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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Viagem e visita ao concelho de Góis

Brasão de Góis

Localização :

            O concelho de Góis tem uma área de 263.7 km2, distribuída pelas freguesias de Alvares, Cadafaz, Colmeal, Vila Nova do Ceira e Góis, as duas últimas com sede em vila. O município é limitado a norte pelo município de Arganil, a leste por Pampilhosa da Serra, a sudoeste por Pedrógão Grande e por Castanheira de Pera, a oeste pela Lousã e a noroeste por Vila Nova de Poiares.



História

          O topónimo principal do concelho, "Góis", é mencionado pela primeira vez numa doação de D. Teresa, apresentando a grafia "Goes" que, ao longo dos séculos foi sofrendo diversas variações: "Gooes", "Goões", "Guoes", Goees", "Gooees" e finalmente "Góis", forma que apresenta atualmente. O povoamento do território que corresponde ao atual concelho de Góis é bastante remoto, existindo vestígios da ocupação de vários povos primitivos, sendo um dos achados mais representativos a Pedra Leiteira, onde constam figuras variadas, sendo possível reconhecer alabardas, arcos e flechas, figuras antropomórficas e outras até ao momento sem identificação. Da época romana, foram encontrados indícios da exploração mineira nas minas da Escádia que atestam a abundância de minérios nesta região e explicam o principal motivo da permanência dos romanos neste território: a riqueza do subsolo. Com a invasão dos povos germânicos, uma nova povoação terá sido edificada no lugar atualmente conhecido por Góis Velho. Segundo consta, a vila de Góis terá sido mandada povoar, no tempo do Conde D. Henrique, por D. Anião Estrada, senhor asturiano que aí instituiu um extenso morgado. Góis recebeu foral de D. Manuel I, por sentença da Nova relação, em Lisboa, a 20 de Maio de 1516. A vila foi senhorio dos Condes de Sortelha, confirmado por D. Afonso V na pessoa de D. Nuno Martins da Silveira.

Bandeira de Góis

Heráldica

Brasão: de ouro, com uma ponte de três arcos de negro realçada de prata, ladeada de dois comoros de penhascos de verde realçados de negro e nevados de prata. A ponte saínte de cinco faixas ondadas, três de azul e duas de prata e encimada por um pinheiro de verde frutado de negro, com realces de ouro e troncado e arrancado de negro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com os dizeres "Vila de Góis", a negro. 

Bandeira: esquartelada de branco e de verde. Cordões e borlas de prata e de verde. Haste e lança douradas.

Selo: circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres "Câmara Municipal de Góis".


Cultura e Turismo

         O concelho de Góis é bastante rico em termos de recursos naturais, sendo o rio Ceira a principal referência hidrográfica do concelho e as suas praias fluviais bastante procuradas na época estival. Situado junto ao castelo de Góis, o parque de campismo oferece boas condições físicas e naturais aos visitantes. De destacar também neste concelho, são o Parque do Cerejal, o Cerro da Candosa e o Penedo de Góis.
                                                                                                            Penedo de Góis 
Parque do Cerejal 


Gastronomia

       No que diz respeito à gastronomia concelhia, são bastante tradicionais: a sopa de castanhas, o bucho de Góis e o pão de milho. Na doçaria, destacam-se as filhós de mel.

Filhós de Mel 
Bucho de Góis 
       




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