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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Viagem e visita ao concelho do Porto

Brasão de Porto

Localização : 

     O Concelho do Porto encontra-se inserido no distrito homónimo, abrangendo um total de 15 freguesias. Este concelho tem como limites a Norte, o concelho de Matosinhos e o concelho da Maia; a Este, o de Gondomar, a oeste é banhado pelo Oceano Atlântico e a sul é separado pelo Rio Douro do concelho de Vila Nova de Gaia. O rio Douro, que atravessa o concelho, foi desde sempre um importante meio de comunicação e de transporte dos produtos da região, tendo sido durante muito tempo a sua única via de acesso. Há registos da utilização deste rio e do conhecimento profundo do seu curso, em documentos do tempo da ocupação romana. A história duriense reflete a evolução das embarcações e dos transportes neste rio: desde a concessão de barcas de passagem, às almadias de cortiça que deslizavam pelo rio, carregadas de mercadorias para o Porto. Até 1887, altura da conclusão da linha do caminho de ferro, a via fluvial era a única via utilizada. Atualmente  o concelho faz a ligação à margem esquerda do rio, onde se situa a cidade de Vila Nova de Gaia, por três majestosas pontes rodoviárias - Arrábida, D. Luís e Freixo - e duas ferroviárias - S. João e D. Maria, esta já desativada e classificada como Monumento Nacional. Atingindo a sua altura máxima aos 163 metros, o concelho goza de um clima temperado, embora bastante húmido. As amplitudes térmicas anuais não são muito elevadas, graças à proximidade do oceano e de um ramo da corrente quente do Golfo, que passa próximo da costa.


História : 

     No atual território do concelho do Porto foram descobertos vestígios que testemunham a antiguidade da ocupação humana; do período paleolítico chegaram aos dias de hoje instrumentos talhados em pedra, enquanto o neo-eneolítico é testemunhado por topónimos como "Antas" e "Mamoa". Das invasões romanas existem ainda inscrições, sendo talvez a mais importante uma ara votiva aos Lares Marinhos, descoberta em 1940; também desta época, há a notícia de uma importante povoação castreja designada "Portucale", localizada no morro da Sé . Esta povoação era o centro da actividade romana e um dos seus pontos estratégicos mais importantes, tendo partido deste local a posterior romanização da região. Portucale desempenhava um importante papel nas comunicações da Calécia e da Lusitânia, não só como eixo viário (via militar romana que ligava a província da Lusitânia à da Calécia), mas também como ponto fluvial e marítimo. No início do século V, os suevos invadiram a península, chegando mesmo a estabelecer aqui um pequeno reinado com capital em Braga e cuja sede espiscopal era Portucale. Com a chegada dos visigodos, o sistema administrativo implantado pelos anteriores invasores é alterado, dando-se a apropriação de poderes, mantendo-se no entanto a importância de Portucale. Em 711, foi a vez os muçulmanos invadirem a península e de se apoderarem de Portucale que fica bastante destruída. Assim, em 868, a cidade estava em grande decadência quando, o Conde Vímara Peres, presumível fundador de Guimarães, recuperou o velho castro portucalense, sendo o principal responsável pelo reordenamento e povoamento da cidade de Portucale. O condado portucalense nasceu de uma dádiva de D. Afonso VI a sua filha, D. Teresa e seu marido, D. Henrique de Borgonha. Em 1120, D. Teresa doa ao bispo D. Hugo, o burgo do Porto e propriedades adjacentes e, três anos mais tarde, D. Hugo passa carta de foral aos seus habitantes; esta carta estabelece os direitos e obrigações dos moradores, iniciando-se nesta fase evidentes progressos económicos e de desenvolvimento populacional, proporcionados também pela sua excelente situação geográfica. Em 1138, o mesmo monarca confirma a doação de D. Teresa, alargando os limites do couto. A D. Hugo sucederam-se na cadeira episcopal portuense vários prelados, entre os quais D. Martinho Pires que introduziu uma importante inovação na organização do seu cabido: instituiu dignidades na Igreja do Porto, suprimiu os dez antigos arcediagos, dividiu as rendas do bispado entre a mitra e o cabido e terminou com a vida claustral dos cónegos que passariam a viver secularmente. Estas medidas parecem ter sido bem recebidas pelo cabido, porém, quando D. Martinho Rodrigues lhe sucedeu, logo tratou de repor as coisas na sua forma antiga. Estes propósitos geraram grandes conflitos entre a mitra e o cabido, que serenaram com a elaboração de uma concórdia em que interveio D. Martinho Peres, então bispo de Braga. Contudo, o período de paz foi efémero e, sob a acusação de que o bispo não cumpria inteiramente o acordado, o cabido insurge-se de novo, desta vez recorrendo ao rei D. Sancho I, que se declara contra o prelado. É nesta fase que se iniciam os futuros conflitos entre mitra e coroa, que se vão prolongar até ao século XV. Durante esse período são assinadas inúmeras concórdias, intervindo neste processo os diferentes monarcas, bispos portuenses, Roma e os seus juizes apostólicos; no século XV, é finalmente encerrado este capítulo controverso da história, sendo a decisão final a favor da coroa. Em 1330, o Porto era já uma cidade importante, desenvolvida, e ponto obrigatório na atividade mercantil, começando a tornar-se imperativo a construção de uma nova muralha, de modo a proteger a cidade das acometidas inimigas. A construção das ditas muralhas iniciou-se durante o reinado de D. Afonso V, sendo terminada apenas em 1370, já no reinado de D. Fernando. Em 1414, é preparada uma expedição a Ceuta, tendo ficando o Infante D. Henrique incumbido do comando da expedição; assim, este dirige-se ao Porto para organizar a sua frota, mobilizando a sua população. Deste episódio surge o epíteto de tripeiros pelo qual é conhecida a população portuense, uma vez que eles ofereceram toda a sua carne para a armada, reservando para si as tripas. Em 1415, o Infante mandou terminar os trabalhos e a expedição partiu. Com a época dos Descobrimentos, o Porto atingiu o seu apogeu: os produtos do Oriente circulavam na cidade, as pessoas passaram a usar jóias e a decorar as suas habitações. Nessa época, a cidade do Porto atinge um grande desenvolvimento, sendo o grande monopolizador da economia regional. A rede viária melhora consideravelmente, surgem novas praças e em breve começa a estender-se para fora das muralhas. Durante o século XV, o Porto dividia-se em três áreas: Alta, Baixa e Monte do Olival. A zona Alta era constituída pelo morro da Sé e era conotada com poder eclesiástico; a zona Baixa era formada por pescadores, mercadores e gentes das finanças; o Monte do Olival era uma zona de lavradio e pouco populosa, onde residia a população judaica do Porto. A judiaria do Olival foi instituída em 1386 com o objectivo de reunir o povo judaico num só local; apesar de tais medidas de segregação, os judeus desfrutavam de certa proteção régia e de uma autonomia relativa; em contrapartida, as contribuições que pagavam eram excepcionalmente altas. Com a dinastia filipina, os portuenses ressentiram-se bastante, principalmente a nível de impostos. Com a Restauração, em 1640, é restabelecida no Porto a Casa da Moeda. Em 1725, chega ao Porto o arquitecto Nicolau Nasoni, responsável pela Torre dos Clérigos, pelo Palácio do Freixo e pela fachada da Igreja da Misericórdia. Com a segunda Invasão Francesa, cujo ataque ocorreu a 29 de Março de 1807, os portuenses, assustados com a aproximação das tropas francesas, ao fugir, precipitaram-se para a ponte que unia as margens do Douro; a frágil ponte de madeira acabou por ruir, levando consigo centenas de pessoas. Nos dias seguintes, os franceses saquearam a cidade até serem obrigados a fugir do exército inglês. Em 1881, as tropas francesas são definitivamente expulsas de Portugal e D. João VI regressa ao trono português. Ainda este monarca era vivo, quando seu filho D. Miguel encabeça dois golpes de Estado, a Vila Francada e a Abrilada. Contudo, os seus intentos são malogrados e D. Miguel é forçado ao exílio. Em 1826, D. Pedro IV outorga a Carta Constitucional e os miguelistas, insatisfeitos, contribuem para lançar o país numa guerra civil. Dois anos depois, D. Miguel chega ao poder o que não agrada a grande parte dos portuenses. As revoltas liberais sucedem-se, mas só com a adesão de D. Pedro ao movimento, este ganha verdadeira consistência. A 8 de Julho de 1832, D. Pedro desembarca em Pampelido para tomar a cidade do Porto, onde entra às primeiras horas da manhã seguinte. As tropas miguelistas tinham partido para Lisboa para resistir à invasão prevista; porém, o Porto ficou esquecido neste plano defensivo. Seguiram-se uma série de combates dos quais os liberais saíram vencedores e D. Maria II é aclamada rainha de Portugal. Como homenagem à população da cidade pelo contributo dado à causa liberal, D. Pedro IV ofereceu o seu coração à cidade do Porto, que se encontra albergado na Igreja da Lapa. Durante o período da Regeneração, destaca-se Fontes Pereira de Melo. O fontismo no Porto correspondeu a um grande progresso, sendo o Porto uma cidade fortemente industrializada, principalmente nas áreas do vinho, metalomecânica, têxteis e calçado. Também nesta altura são construídas as pontes D. Maria e D. Luís I. Curiosamente, foi do Porto que partiu o principal movimento para derrotar a política fontista. As novas ideias do republicanismo começam a proliferar em Portugal, sendo esta a cidade que elege o primeiro deputado republicano do país, Rodrigues de Freitas. Em 1886, são organizadas greves a que aderem milhares de portuenses. O ultimato inglês acentua o descontentamento generalizado e o sentimento patriótico português, surgindo assim o desejo de mudar o sistema político. A crise vivida neste período exaltou os ânimos da guarnição do Porto, que com o apoio das Forças Armadas, a 1 de Janeiro, promoveu a primeira revolução republicana; porém, sem o apoio das forças políticas, nem da generalidade dos militares, os revoltosos foram obrigados a capitular perante a superioridade das forças fiéis à monarquia. Os anos seguintes não foram favoráveis ao Porto. Os bancos perderam a capacidade de emitir moeda e, em 1899, a cidade é invadida por uma peste bubónica; contudo, o movimento republicano não diminui e, nas eleições desse ano, a cidade elege três deputados republicanos. A onda republicana conduz ao regicídio em Lisboa, em 1908. Em 1910 é instaurada a República que se demonstrou bastante conturbada, com a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial e a instabilidade política e económica que se fazia sentir. Após o assassinato de Sidónio Pais, em 1918, os monárquicos aproveitaram a instabilidade nacional para redobrar as suas ações  com o intuito de derrubar o regime instaurado a 5 de Outubro de 1910. Assim, em 1919, a Junta do Norte proclamou, na Invicta, a restauração da Monarquia, anunciando a constituição de uma Junta Governativa. A proclamação desta Junta gerou focos de resistência em vários pontos do país. No Norte, os republicanos foram perseguidos e presos, sendo utilizado o Eden-Teatro do Porto como local de interrogatórios. A revolta caiu a 13 de Fevereiro com a entrada no Porto das tropas fiéis à República. Até 1583 o concelho do Porto era formado por uma única freguesia, a Sé; nesse ano, o bispo D. Frei Marcos de Lisboa dividiu-a em quatro: Sé, S. Nicolau, Vitória e S. João de Belmonte; esta última foi anexada em 1592 à de S. Nicolau. Em 1706, já Miragaia e Santo Ildefonso estavam anexadas e, em 1789, Massarelos e Cedofeita. Pelo decreto de 26 de Fevereiro de 1836, entraram no concelho as freguesias de Campanhã, Foz do Douro e Lordelo do Ouro e, por decreto de 27 de Setembro de 1837, englobou também Paranhos. O concelho comportava então onze freguesias. Da de Santo Ildefonso, pelo sua extensão, foi retirada uma parte que constituiu, em 1841, a freguesia do Bonfim. Finalmente, por decreto de 21 de Setembro de 1895, ficaram anexas as freguesias de Ramalde, Nevogilde e Aldoar. Em 1996, perante a irrefutável riqueza histórica da cidade, sobretudo na sua parte antiga, a UNESCO conferiu-lhe o estatuto de "Cidade Património Mundial".

Bandeira de Porto

Cultura e Turismo : 

       O concelho do Porto é extremamente rico cultural e desportivamente. Existem inúmeras infra-estruturas que promovem atividades culturais e desportivas, são vários os Museus e Casas de Exposições, Teatros e Cinemas espalhados pelo concelho e ainda existe a Biblioteca Municipal. Das várias atividades que acontecem no Concelho, destaca-se o FITEI, que é um ciclo de concertos; o Festival de Teatro Fazer a Festa, a Feira do Livro, o Festival de Jazz, o Festival Internacional de Marionetas, o Festival Intercéltico, o Festival de Teatro de Expressão Ibérica, a Semana de Música Barroca, o Portugal Fashion, o Festival Internacional de Folclore, o Salão Internacional de Banda Desenhada, as Jornadas de Arte Comtemporânea, o Festival Ritmos/Festas do Mundo, o Porto Moda, as Noites Ritual Rock e o Festival Internacional de Tunas Universitárias. A nível desportivo, são várias as associações e infra-estruturas que possibilitam várias atividades desportivas como o futebol, o atletismo, o judo, o remo, a canoagem, o ciclismo, o ténis, o golfe e minigolfe, a natação, o pólo aquático, a caça, o halterofilismo, o andebol, o basquetebol, o voleibol e muitos outros desportos.As infra-estruturas desportivas do concelho vão desde as piscinas municipais, aos vários pavilhões desportivos, sendo de destacar o Pavilhão Rosa Mota; aos campos de jogos e estádios. Dos principais clubes desportivos do concelho destacam-se o Futebol Clube do Porto, o Boavista Futebol Clube e o Sport Comércio e Salgueiros.  Existem no concelho também espaços ao ar livre, como o Parque da Cidade e o Parque de São Roque da Lameira que para além de serem espaços calmos de passeio, também servem para a prática de desportos. Em 2000, o Porto foi a Capital da Cultura, juntamente com a cidade holandesa de Roterdão.



Gastronomia : 

        São típicos pratos do Porto, o caldo verde, as papas de sarrabulho, o arroz de cabrito à moda do Porto, as tripas à moda do Porto, as tripas de fricassé, os bifes à Padre Piedade, o arroz de bacalhau à moda do Porto, o bacalhau em filetes, o bacalhau à Gomes Sá, as migas de bacalhau, o arroz de frango à tripeira, entre muitos outros pratos e petiscos que fazem as delicias de quem os provam, sendo um prato tipicamente portuense, as famosas francesinhas. Na doçaria destacam-se, o manjar branco, o encharcado à moda do Porto e o pão podre da D. Celeste.



            

Viagem e visita ao concelho de Matosinhos

Brasão de Matosinhos

Localização :

       O Concelho de Matosinhos encontra-se integrado na província do Douro Litoral, no distrito do Porto, possuindo uma área de aproximadamente 62,3 Km2, administrativamente, está dividido em 10 freguesias e faz fronteira com o concelho do Porto, a Sul, com o de Vila do Conde, a Norte e com o da Maia, a Nascente. Parte do território do concelho está dominado pela bacia hidrográfica do rio Leça. Este rio nasce no Monte de Santa Luzia, junto à povoação de Redondo e desagua no porto de Leixões, no Oceano Atlântico. O rio Leça era descrito como um rio bucólico, calmo, pleno de azenhas e açudes. Atualmente  atravessando uma região onde a atividade industrial é intensa, tem sofrido os efeitos da falta de tratamento dos resíduos industriais, os quais são lançados diretamente nas suas águas. Em consequência, este rio tem sido considerado um dos mais poluídos da Europa.


História :

       A ocupação humana do território que corresponde ao atual concelho de Matosinhos, é muito anterior à fundação da nacionalidade. De facto, foram encontrados vários vestígios que remontam à época do paleolítico, como é o caso dos núcleos megalíticos encontrados em S. Gens ou em Antela. Já da Idade do Ferro, chegaram até aos nossos dias vários castros, sendo o mais significativo o de Guifões, que posteriormente terá sido romanizado. O primeiro documento escrito que se refere a Matosinhos data de 900, onde surge citado com a designação "Matesinus" e onde é descrito como sendo uma pequena póvoa de pescadores, localizada junto à foz do rio Leça. Nas Inquirições de 1258, figurava com o nome "Matusiny", sendo então um lugar pertencente à freguesia de Sendim que fazia parte do julgado municipal de Bouças. Em 1384, como reconhecimento dos serviços prestados na oposição a Castela, D. João I cedeu os julgados de Bouças, Maia e Gaia, ao Porto. A 30 de Setembro de 1514, D. Manuel I concedeu foral a Matosinhos, onde foram descritos os direitos e foros a pagar, os tributos de que ficava isento e as penalidades a quem desobedecesse; contudo, continuava inserido no julgado de Bouças. Em 1833 foi formado o concelho de Bouças, no qual ficou incluído Matosinhos; porém em 1836, decretou-se que a sede do dito concelho seria em Senhora da Hora, então elevada a vila. Em 1853 constituiu-se a vila de Matosinhos, para onde foi transferida a sede de concelho. Já em Dezembro de 1867, uma nova reforma administrativa criou o concelho de Matosinhos, contudo, essa reforma só se manteve durante vinte dias, pelo que, passado esse tempo, voltou a vigorar a organização anterior. Em 1909 foi finalmente criado o concelho de Matosinhos.

Bandeira de Matosinhos

Cultura e Turismo : 

    Este é um concelho bastante atrativo a nível turístico e cultural. Localizado à beira-mar, as suas praias são bastante famosas e concorridas durante a época estival. A nível cultural, o concelho dispõe de várias actividades que promovem e divulgam a cultura concelhia e nacional. Aqui, podemos assistir aos encontros nacionais e internacionais de folclore, como o Festival Internacional de Folclore da Cidade de Matosinhos e o Festival de Folclore de Santa Cruz do Bispo. Existe também a Exponor que realiza várias feiras e exposições sobre variados temas e, na galeria do Município da Câmara de Matosinhos, é possível visitar diversas exposições de pintura. Ainda no mesmo local é possível assistir a vários concertos de música, como os Ciclos de Música Clássica, o Ciclo de Vozes, o programa dos Grandes Momentos de Música de Tecla e de Música de Câmara e ainda a várias Conferências. Em relação ao desporto, Matosinhos brinda-nos com vários desportos e várias infra-estruturas para o praticar. Podemos encontrar piscinas, parque de campismo, circuitos de manutenção, campos de mini-golfe, campos de ténis, pavilhões gimnodesportivos e polidesportivos, kartódromo, campo de tiro, clubes de vela, recintos equestres e vários campos de futebol. Com todas estas infra-estruturas, são vários os desportos praticados o que proporcionou o aparecimento de inúmeras associações e colectividades que os promovem.


Gastronomia : 

           Da gastronomia do concelho de Matosinhos destacam-se principalmente os pratos de peixe, sendo alguns deles: a caldeirada à pescador; os mexilhões à moda de Leça; a açorda ou arroz de marisco; os camarões grelhados; o arroz de tamboril; o bacalhau com natas; o arroz parolo; a sopa do mar; as lulas grelhadas; o ensopado de enguias; a lampreia à bordalesa; o robalo assado ou grelhado; o bacalhau recheado com presunto; o polvo grelhado e a cataplana de tamboril.  Nos pratos de carne destacam-se os rojões com arroz de sarrabulho e o arroz de frango de cabidela; na doçaria, temos as famosas broinhas.