Translate

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Viagem e visita ao concelho da Maia

Brasão de Maia

Localização : 

           Concelho da Maia localiza-se na esfera central do distrito do Porto, na zona intermédia entre o litoral e o interior montanhoso, distando aproximadamente 17,5 Km da sede distrital, tem de área 83.14 km2 e é subdividido por 17 freguesias. Este concelho tem como limites a Noroeste, o concelho de Vila do Conde; a nordeste, o concelho de Santo Tirso; a norte, o da Trofa; a oeste, o de Matosinhos; a este, o concelho de Valongo; a sudoeste, o do Porto e a sudeste, o de GondomarO concelho da Maia é atravessado pelo rio Leça que, apesar de ser um rio relativamente pequeno, marcou e definiu as características das terras do concelho, nomeadamente a fertilidade agrícola que proporcionou. Este rio percorre o concelho pelo Sudoeste, circunscrevendo-o no seu limite fronteiriço com Matosinhos. A bacia criada pelo Leça, cruza-se a Norte com a bacia do Ave e a Sul com a Bacia do Douro e para ela confluem as águas fluviais da Serra da Agrela.



História : 

        O atual concelho da Maia é herdeiro da antiquissíma Terra da Maia, antiga terra reguenga, circunscrita ao Douro e Ave, rios que a limitavam a Sul e a Norte, respectivamente. Esta era uma área de grande importância política e administrativa e um núcleo central onde se desenrolaram fortes resistências quer aos condes portucalenses quer às pretensões galegas dos Travas e do Arcebispo de Compostela. De facto, a História da Terra da Maia não pode ser dissociada da fundação da Nacionalidade, sendo que alguns autores defendem mesmo que o Príncipe Afonso Henriques teria sido aqui educado, junto à família dos Mendes da Maia a que pertenciam o Arcebispo de Braga D. Paio Mendes e Gonçalo Mendes da Maia "O Lidador". Em 1304, as Terras da Maia foram integradas no termo do Porto, perdendo a autonomia administrativa e política que tivera até então. Em 1360 foram instituídos os primeiros donatários na região; nesse ano, D. Pedro I doou o senhorio da Azurara, com o Julgado da Maia, ao Infante D. Dinis, seu filho. Já em 1384, os concelhos e julgados da Terra da Maia passaram a estar sujeitos aos ouvidores, meirinhos ou almotacés e procuradores que a cidade do Porto lhes impunha para efeitos judicias. Nos assuntos administrativos passaram a estar sujeitos ao Senado do Porto, situação que se manteve até 1608. De um modo geral, todo o espaço da Terra da Maia, com a excepção dos coutos e das honras, estava dependente da Câmara do Porto. D. Manuel concedeu foral à terra da Maia a 15 de Dezembro de 1519. Neste documento, passava-se em revista as rendas e os foros a pagar aos donatários dos reguengos da Maia, bem como a forma de exercer as penas e justiças mais comuns. Em 1527, o concelho abrangia, na sua área administrativa, 55 freguesias. 
Entre os anos de 1700 e 1836 o concelho possuía 44 freguesias e englobava toda a faixa marítima entre o Leça e o Ave, confinando a Norte com Vila do Conde que praticamente não tinha termo próprio. Pelo Sul confinava com o concelho de Gondomar, com o Couto de Rio Tinto, a cidade do Porto e com o concelho de Bouças. Com as reformas administrativas iniciadas em 1836, transformou-se num concelho autónomo mas bastante reduzido em área e em número de freguesias: retiraram vinte freguesias para o concelho de Vila do Conde, nove para Santo Tirso Matosinhos, oito para o Porto, três para Valongo e uma para Gondomar, restando apenas um total de 16 freguesias. Atualmente tem 17 freguesias, sendo que a 17ª freguesia, Pedrouços, foi criada pela desanexação de Águas Santas. Maia foi elevada a Comarca, abrangendo os julgados da Póvoa de Varzim, Santo Tirso, S. Tomé de Negrelos, Vila do Conde e o da própria Maia. Em 1840, a comarca foi extinta e o Julgado da Maia integrado na Comarca do Porto. Já no ano de 1855 foi suprimido o Julgado da Maia, passando o que restava do seu concelho a depender judicialmente do Porto e dois anos depois foi extinto o próprio concelho da Maia. A 14 de Janeiro de 1868, a extinção foi anulada e o concelho da Maia voltou de novo a existir abrangendo a área que possuía em 1857. Na sequência da restauração do concelho, a Maia passou a ter dois julgados em 1886 que mais tarde foram extintos. Em 1994 foi restaurada a comarca da Maia.
Bandeira de Maia

Cultura e Turismo : 

               Este é um concelho bastante rico no que diz respeito a potencialidades turísticas e culturais, dispondo de várias infra-estruturas que impulsionam de algum modo este tipo de atividade  Assim, existem no concelho vários complexos desportivos e culturais, bem como vários pontos turísticos e monumentos que pode visitar.  Além disso, dispõe ainda de vários acontecimentos culturais, de que se destacam os Encontros de Coros, o Fórum Multimédia, a Bienal de Arte Jovem, a Bienal de Escultura, o Festival Internacional de Música, o Festival Internacional de Teatro Cómico, o Fórum Espetáculo e o Festival Nacional de Coros Infantis. Na Câmara Municipal da Maia realizam-se diversas exposições de pintura, escultura e ainda conferências sobre variadíssimos temas, assim como o Fórum da Maia. Encontramos também inúmeros ranchos folclóricos, bandas de música e variadas associações.



Gastronomia : 

                 Integrado numa zona muito rica em termos gastronómicos, o concelho da Maia é dotado de uma gastronomia variada e requintada. Das receitas mais tradicionais do concelho são de destacar o "bacalhau à moda do Lidador", a "sardinha de escabeche à moda da Maia", o "arroz pica no chão", o "cabrito assado à maiata" e o "cozido à portuguesa".  Na doçaria  uma referência especial para as "broinhas de erva doce", o "pão de ló", a "aletria", o "pudim com Vinho do Porto", os "ovos mexidos com amêndoa" e o "vinho quente". 






Aldeia do Sistelo - Casa da Avó

1

Sobre a Casa : 

             No encantador concelho de Arcos de Valdevez, no coração da freguesia de Sistelo e muito perto do seu elemento mais destacado, o denominado “Castelo de Sistelo”, um palácio revivalista datado do século XIX, encontra-se a Casa da Avó. A Casa da Avó, agora totalmente recuperada, oferece aos seus hóspedes todo o conforto e qualidade. A Casa da Avó é uma das maiores casas do povoado rural de Sistelo e para melhor servir e alojar os seus hóspedes foi dividida em duas casas independentes: a Casa da Avó 1 e 2. A sua privilegiada localização permite uma deslumbrante panorâmica sob o rio Vez, que se pode contemplar através do seu alpendre com churrasqueira, convidando-o também a passar longas tardes a assistir aos encantos da natureza. Sistelo é famoso pelos seus socalcos, que surgiram pela necessidade de aumentar a superfície agrícola e de contrariar os declives. São plataformas mais ou menos planas de solo profundo e fértil, construídas nas vertentes das montanhas, sobrepostas umas às outras em escadaria e suportadas por grandiosos muros de pedra. Todo este conjunto que denomina uma paisagem natural de inegável natureza, convida-o a passar umas pequenas férias em tranquilidade total.

1

Casa da Avó 1 – T1

R/chão: 1 quarto duplo, 2 casas de banho. 
1º Piso: Sala estar/Jantar (sofá e TV), Cozinha (Fogão, Forno, Frigorífico, Micro-ondas, Torradeira, maquina de café, maquina de lavar loiça, Loiça e utensílios de cozinha) 

Exterior: Pequeno espaço exterior com alpendre e barbecue. 

Geral: Inclui roupas de cama e banho. Aquecimento eléctrico em toda a casa. Serão disponibilizados produtos para preparação do pequeno-almoço. Não são permitidos animais de estimação.

1



Preços: 
Preço casa em exclusivo para 2 Pessoas: 50 Euros/noite
Cama Extra: 15 Euros/noite

Notas: Preço para uso exclusivo da Casa. Cama extra apenas para crianças até 12 anos. Mínimo de estadia de 2 noites.

Para mais informações ou reservas, por favor, contacte a CENTER -info@center.pt ou Tel.  +351 258 931 750


1