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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Viagem ao concelho de montalegre


 Brasão de Montalegre

Localização : 

             concelho de Montalegre está integrado no distrito de Vila Real e encontra-se situado no Noroeste da província de Trás-os-Montes e Alto Douro. Ocupa uma área de 806.2 Km2, distribuída por trinta e cinco freguesias, duas das quais com sede em vila: Montalegre e Salto. Faz fronteira a Norte com a Galiza; a Oeste, com Terras do Bouro; a Sul, com Vieira do Minho e Cabeceiras de Basto; e a Este com os concelhos de Boticas e ChavesO concelho de Montalegre está abrangido em grande parte pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês e localiza-se no coração do Planalto do Barroso. Este planalto está enquadrado no maciço galaico-duriense sendo delimitado pelas serras do Larouco, do Gerês, da Cabreira, de Alturas (ou Barroso). Montalegre enquadra-se na região chamada "Terra Fria", zona de profundos contrastes com Verões quentes e Invernos rigorosos, na tradição: "nove meses de Inverno e três de Inferno".


   

História : 

    Há 3500/4000 anos, os nossos mais recentes antepassados, manifestando preocupações com o que haverá para além da morte, ergueram rudes monumentos funerários como antas da Mourela e da Veiga ou as cistas da Vila da Ponte, estes vestígios juntam-se a tantos outros que provam que a área do concelho de Montalegre já era povoada na época dos metais a fazer fé nesses vestígios que nos chegam a longínqua pré- história. O povoamento deste território é depois feito pelo celtas que erguem castros em número pelo menos igual ao das povoações do concelho. Com a chegada dos romanos, a região é atravessada pela via imperial e pontes, altura em que são tambem romanizados alguns castros. Existiram fundadamente nesta região cidades romanas: Praesidium ( em Vila da Ponte, identificada popularmente como Sabaraz) e Caladunum ( em Cervos), das quais há alguns vestígios. Dos Mouros não há indícios documentais que atestem a sua presença, exceptuando a tradição oral que lhes atribui tudo quanto de extraordinário e antiquíssimo existe. Com o nascimento da nacionalidade, D. Afonso Henriques doou porções de terra ou coutos onde floresceram albergarias, hospitais ou mosteiros, sendo uma zona de fronteira com o reino da Galiza, são erguidos com preocupações defensivas os castelos de Gerês e Piconha, mais tarde do Portelo e Montalegre. São atribuídos forais a Tourém, provavelmente por D. Sancho I em 1187, como cabeça das Terras da Piconha, só em 9 de 1273 é que D. Afonso III, em carta de foral, funda a vila de Montalegre e o respectivo alcácer tomando-se cabeça das Terras de Barroso. Este foral é depois confirmado por D. Dinis em 1289, D. Afonso IV em 1340, D. João II em 1491 e D. Manuel em 1515 converte-o em foral novo. Na sequência da Guerra da Independência, no reinado de D. João I, as Terras de Barroso são oferecidas a D. Nuno, Condestável do reino, as tropas francesas tiveram problemas de monta com os barrosões, na Misarela, em 1809. Em 6 de novembro de 1836 o concelho de Montalegre é dividido criando-se o municipio de Boticas e perderam-se para o município de Vieira do Minho, o município de Vilar das Vacas ( sediado em Ruivães ) e logo a seguir o Couto Misto de Santiago de Ruibás. 






Gastronomia:

 Na gastronomia podemos encontrar o famoso fumeiro, que por muitos cobiçado e onde podemos apreciar o presunto, a chouriça e a alheira, na carne podemos encontrar a vitela barrosã, o cabrito de barroso, assado ou estufado, o coelho do monte, a perdiz e o cozido barrosã , nos peixes podemos saborear as trutas do rio Cávado. Depois tambem podemos encontrar o apetecível pão centeio, o folar e a bica de centeio e por fim tambem o mel de barroso.