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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Viagem e visita ao concelho de Soure

Brasão de Soure

Localização :

        Integrado no distrito de Coimbra, o concelho de Soure abrange uma área de 263.9 km2, sendo constituído por quinze freguesias e pelas vilas de Alfarelos e Soure. Soure tem como limites a Norte e a Noroeste o concelho de Montemor-o-Velho; a Leste o de Penela e Condeixa-a-Nova; a Sudeste o concelho de Ansião, a Sul o de Pombal e a Oeste o da Figueira da Foz. O concelho é banhado pelos rios Anços, Arão e Arunca, afluentes do rio Mondego e é dominado em grande parte pelas serras do Sicó e do Rabaçal. 



História

         Segundo a tradição, a primitiva povoação de Soure foi um importante aglomerado romano localizado na margem esquerda do rio Anços, tendo estado sobre o domínio de Conímbriga. Desses tempos, chegaram até aos nossos dias várias moedas de imperadores romanos, bem como alguns indícios toponímicos que confirmam a ocupação romana. O exemplo parte do topónimo principal do concelho que aparenta ter origens romanas, tratando-se de um nome próprio pessoal. Das referências escritas mais antigas sobre Soure destaca-se a obra A Vida de S. Martinho de Soure, escrita na segunda metade do século XII por um eclesiástico local a pedido de um presbítero de nome Mendo. Trata-se de uma biografia do dito S. Martinho, em que o autor fornece elementos muito importantes para a história de Soure. Por ela percebemos que o castelo de Soure foi libertado dos mouros aquando da libertação de Coimbra e reconstruído e repovoado pelo Conde D. Sisnando. Tendo Soure sido submetida a novas investidas por parte dos mouros, D. Teresa de novo a repovoou e concedeu foral, em 1111, nomeando príncipe do seu castelo Gonçalo Gonçalves e encarregando os cónegos Martinho Árias e seu irmão Mendo de reedificarem a igreja que então se encontrava destruída. Segundo consta, a Ordem dos Templários, durante o último período de reinado de D. Teresa, havia recebido desta o governo do senhorio do castelo de Soure. A 18 de Março de 1129, D. Afonso Henriques fez doação desse castelo à mesma ordem e confirma o foral passado em 1111. Mais tarde, em 1217, também D. Afonso II confirma o foral de Soure que recebeu nova confirmação de D. Afonso IV e de D. Manuel I, a 31 de Fevereiro de 1513. No termo do atual concelho de Soure existiram outros concelhos, ou parte deles, até ao século XIX, como o de Vila Nova de Anços, o de Santo Varão, o da Abrunheira, Verride e o de Rabaçal, extintos em 1853, sendo que algumas das freguesias que os compunham foram anexadas a Soure.

Bandeira de Soure

Heráldica

Brasão: de vermelho, com uma águia de vôo abatido de ouro, realçada de negro, bicada e sancada de negro. Em chefe, um sol de ouro e um crescente de prata. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres «Vila de Soure» de negro.

Bandeira: esquartelada de amarelo e negro. Cordões e borlas de ouro e de negro. Haste e lança douradas.

Selo: circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicações dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres «Câmara Municipal de Soure».

Cultura e Turismo

            O concelho de Soure é detentor de um grande acervo etnográfico e arquitetónico, o que o dota de grande potencialidades turísticas. O castelo de Soure, testemunho de grandes batalhas, é um dos locais de referência do concelho; edificado por volta de 1043, este castelo é um exemplar único da arquitetura proto-românica. Um outro local de grande beleza no concelho é o Monte de Rabaçal, de onde se pode apreciar uma bela vista sobre Soure e a área circundante.

                                                                                                               Monte de Rabaçal 










Gastronomia :

           Em termos de gastronomia do concelho de Soure é de destacar principalmente a doçaria, com o afamado pão-de-ló e os biscoitos de azeite.

                                                                                                                         Biscoitos de Azeite
 
Pão de Ló de Soure