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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Viagem e visita ao concelho de Tábua

Brasão de Tábua

Localização

       O concelho de Tábua abrange uma área de 199.8 km2, sendo constituído por 15 freguesias e pelas vilas de Tábua e Vila Nova de Oliveirinha. Faz fronteira com os concelhos de Carregal do Sal e Santa Comba Dão, a Norte; com Arganil, a Sul; com Oliveira do Hospital, a Este e com Penacova, a Oeste. O relevo é do concelho é planáltico como toda a Beira Alta, enquadrando-se entre as serras da Estrela, da Lousã, do Buçaco e do Caramulo. O seu ponto mais alto verifica-se no "Pinhal de Santa Cruz", em Venda da Esperança, com 514 metros de altitude. Há no entanto outros outeiros de altura considerável, nomeadamente o de "S. Miguel" com cerca de 314 metros; o "Outeiro das Forcas", com 406 metros e o "Monte de S. Brás", junto à sede do concelho, com 278 metros. O concelho de Tábua é atravessado por vários cursos de água: o rio Mondego limita o concelho a Norte, separando-o de Santa Comba Dão e tem como principais afluentes o rio de Cavalos, o rio Ceia, o rio Ribelas e varias ribeiras. A Sul, o concelho é dominado pelo rio Alva que funciona como uma fronteira natural com o concelho de Arganil.


História :

         A toponímia do concelho é talvez a referência mais importante da sua história, constituindo o principal vestígio da passagem do povo romano por esta região. O exemplo parte do topónimo principal do concelho, "Tábua" que parece tratar-se de uma referência arqueológica, aludindo a uma ponte de tábuas, sobre qualquer ribeiro ou curso de água. Também a atestar a sua antiguidade de povoamento está o facto de Tábua ter sido um domínio da "civitas" senense, de forma que se compreende que as suas paróquias estivessem integradas administrativamente na "terra" ou julgado medieval de Seia. De facto, no foral de 1136, passado por D. Afonso Henriques, em que são definidos os limites da referida "terra", é referido que a sua fronteira seria junto à povoação de Carapinha, que atualmente está integrada no concelho de Tábua. Desde o século XII, Tábua foi honra e julgado da família Cunha, por dádiva de D. Teresa a Fernão Pais da Cunha, sendo que o senhorio só se viria a extinguir-se em 1895. Por carta de 30 de Março de 1342, D. Afonso IV concedeu a esta família a jurisdição civil e criminal de Tábua, concessão confirmada por D. João I, a 3 de Maio de 1892. O atual concelho de Tábua surgiu da extinção dos pequenos concelhos que existiam na sua área, aquando da reforma administrativa liberal.

Bandeira de Tábua

Heráldica

Brasão: de negro com um ramo de oliveira de verde, frutado de ouro, acompanhado de duas espigas de milho de ouro folhadas de prata, tudo atado de vermelho em ponta. Sobre um contra-chefe, ondado de azul e de prata, uma ponte do mesmo metal com cinco arcos. Coroa mural de quatro torres.

Bandeira: esquartelada de verde e de amarelo. Por baixo das armas uma fita branca com letras pretas.


Cultura e Turismo

        O concelho de Tábua é dominado pelos rios Mondego e Alva o que o torna bastante procurado pelos amantes de desportos náuticos. Um dos locais mais procurados é a Albufeira da Agueira, onde se pode praticar pesca e vários desportos. De destacar também os miradouros da Nossa Senhora da Piedade, do Monte de S. Brás e do Monte de S. Miguel. 

Albufeira da Agueira 

Gastronomia

          Das tradições gastronómicas do concelho de Tábua são de se destacar, o bucho à moda de Tábua, a chanfana e os torresmos. Na doçaria, o realce vai para o chouriço doce, a tigelada, o arroz doce e o doce de abóbora.

Bucho á moda de Tábua 


Torresmos

 
Tigelada