Translate

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Viagem e visita ao concelho de Torre de Moncorvo

Localização :

               Torre de Moncorvo é sede de um município com 532,77 km2, subdividido em 17 freguesias e é limitado a norte de pelos concelhos de Vila Flor, Alfândega da Fé e Mogadouro, a sueste por Freixo de Espada à Cinta, a sudoeste por Vila Nova de Foz Côa e a oeste por Carrazeda de Ansiães. a sua Igreja Matriz é uma das maiores e mais bonitas igrejas de Trás-os Montes e Alto Douro e tem cerca de 30 metros de altura.






História :

           Torre de Moncorvo teria nascido de uma remota Vila da Alta Idade Média, que em antigos documentos vem designada Vila Velha de Santa Cruz da Vilaça, situada no topo da margem direita do rio Sabor e nas proximidades do núcleo de vida pré-histórica do Baldoeiro. Segundo a tradição, os habitantes desta povoação, devido à insalubridade do local muito sujeito às emanações palustres e talvez também em consequência dos estragos sofridos com as Raízes Mouriscas tão frequentes na época abandonaram-na deslocando-se para o ponto mais arejado no sopé da Serra do Roboredo. De qualquer maneira, a ter-se dado o abandono da Vila de Santa Cruz da Vilariça, este ter-se.ia processado nos fins do século XIII, no princípio desse século existia ainda a Vila e dava sinais de relativa vitalidade, pois recebeu de D. Sancho II, em 1225, uma carta foral que lhe concedia importantes isenções e regalias fiscais e penais. A partir do tempo de D. Dinis, no pensar do erudito Padre Francisco Manuel Alves, Moncorvo adquire o seu incremento. Este Rei concede-lhe foral em 12 de abril de 1285 passando então o concelho a ter nova sede e nova designação que seria o concelho de Torre de Moncorvo. Em 1372 D. Fernando considera Moncorvo como uma vila das melhores de Trás-os-Montes e atendendo à valentia dos seus moradores, demonstrada nas guerras com os castelhanos, dá-lhe como termo as vilas de Vilarinho da Castanheira e a de Mós. D. Manuel I a 4 de maio de 1512, concede a Moncorvo novo foral depois de visto o foral da dita vila dado por el-rei D. Dinis, entretanto ao mesmo tempo do foral começa a erguer-se o padrão manuelino da Igreja Matriz, já extra-muros, dominadora e acolhedora e o casario acantoa-se à sua volta.


Gastronomia :

                 Na gastronomia tradicional  do concelho, distinguem-se os pratos de alheiras com grelos, morcela doce e de sangue, salpicão de ossos com arroz, tabafeiras e presunto. Também de mencionar a caldeirada de cabrito ou borrego, a feijoada à transmontana, o arroz de perdiz e as migas de peixe. Na doçaria, destaca-se no concelho a amêndoa coberta, cavacas, súplicas, biscoitos à tia patuleia, estradinhas, pão moreno e pão de ló.