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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Viagem e visita a Cabeceiras de Basto

Localização :

               O concelho de Cabeceiras de Basto reparte-se por 17 freguesias, o território do concelho ocupa atualmente uma área de cerca de 241 km 2, sendo rodeado pelos concelhos de Celorico de Basto e Mondim de Basto a sul, Montalegre e Boticas a norte, Vieira do Minho a noroeste, Fafe a Poente e Ribeira de Pena a nascente. Tem como limites naturais, a norte as serras da Cabreira e Barroso, a este o rio Bessa, a sul e sudoeste em grande parte o rio Tâmega e a oeste a Serra da Lameira.



História :

A história sobre o concelho de Cabeceiras de Basto perde-se no tempo, apesar da pouca informação existente sobre o seu primitivo povoamento, vários achados arqueológicos permitem dizer, com convicção, que Cabeceiras de Basto remonta a um período anterior a Cristo, nomeadamente a épocas pré-românicas, senão antes pela existência de vestígios castrenses e construções dolménicas. Também a arqueologia, nos desvenda outras informações através das ruínas do Mosteiro de Stª. Comba, onde se supõe terá existido, um tempo de vestais. Os objetos de cerâmica e inscrições achadas, as estátuas de guerreiros e as moedas de prata e bronze com as efígies de Augusto, Galliano e Constantino dão força à tese da existência da povoação no tempo dos romanos. A própria etimologia de Cabeceiras de Basto, apesar de controversa, leva-nos a crer que o primeiro povo que deu o nome à região foram os Bastos ( Bástulos e bastianos ) que, oriundos da Andaluzia, passaram por esta bela província de Entre o Douro e Minho e fundaram uma cidade chamada Basto, que se localizava próxima do Mosteiro de Santa Senhorinha, cuja presença árabe nestas terras, se encarregou de destruir, corria o ano de 711. Daí que, com Cabeceiras no sentido de cabeça destas antigas regiões e Basto de Bástulos, se explique a designação deste concelho. No entanto, entre o século XII e XVI, é praticamente inexistente a documentação escrita sobre Cabeceiras de Basto, apesar de se tratar de uma povoação antiga, que gozava de grande prosperidade, como atesta o Mosteiro de S. Miguel de Refojos, outrora o mais rico do Minho, só em 1514 é que Cabeceiras vê criado o concelho, por foral de D. Manuel I. Foi, igualmente um importante centro de peregrinação na Idade Média. Por este motivo a ele se associaram nomes de santos, nobres e guerreiros como são o caso de Santa Senhorinha de Basto, D. Pedro, D. Inês de Castro, D. Nuno Álvares Pereira, que aqui casou em 1376. 




Gastronomia : 

           Em relação à gastronomia local, as especialidades passíveis de se encontrarem em alguns dos restaurantes locais são, a carne de vitela, os enchidos, o bacalhau com batatas a murro, os rojões à moda do Minho e as papas de sarrabulho, na doçaria podemos destacar as cavacas, o creme queimado, as galhofas, mas também o mel de Basto, as compotas e os rebuçados de açúcar  mas sem deixar de salientar os vinhos verdes da região.