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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Viagem e visita ao concelho de Vila Nova de Poiares

Brasão de Vila Nova de Poiares

Localização

          O concelho de Vila Nova de Poiares tem uma área de 83.8 km2, englobando quatro freguesias e a vila de Vila Nova de Poiares. Vila Nova de Poiares é limitado a Norte pelo concelho de Penacova, a Sul pelos de Miranda do Corvo e Lousã, a Poente pelo concelho de Coimbra e pelos de Arganil e Góis a Nascente. O concelho é dominado pela Serra do Carvalho a Poente e pela serra de S. Pedro Dias a Nascente.













História

             O topónimo "Poiares", vulgarmente aplicado no Norte, é anterior à nacionalidade. Segundo alguns autores, o topónimo deriva de "poiar", termo antigo que significa "por". Uma outra explicação para o topónimo é que este teria origem na palavra latina "podium" que posteriormente passou para o português arcaico como "poyo", devido aos antigos fornos de poia existentes na Beira, onde se fabricava um tipo de pão com uma poia ou cabeça. Relativamente a "Vila Nova", reporta-se ao municipalismo local, datando da elevação da sede do concelho de Poiares a vila, a 17 de Agosto de 1905. O desenvolvimento e povoamento do local por onde se desenvolveu Vila Nova de Poiares é atribuído ao Mosteiro de Lorvão, dadas as notáveis possessões que aqui tinha. Algumas referências documentais apontam para a Albergaria de Poiares como o início da vila. Esta albergaria é mencionada em vários documento, entre os quais uma doação de D. Afonso III relativa à Igreja de Óbidos, datada de 1264. De resto são poucas as referências documentais relativas a Vila Nova de Poiares. O concelho foi criado em 1836, sendo na altura constituído pelas freguesias que pertenciam aos concelhos confinantes.

Bandeira de Vila Nova de Poiares

Heráldica

Brasão: escudo de prata, duas andorinhas de negro, realçadas do campo, alinhadas em pala e contrapostas, entre dois pinheiros de verde, troncados e arrancados de negro, frutados de ouro; em chefe, abelha de negro realçada de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: VILA NOVA de POIARES".

Bandeira: verde. Cordões e borlas de prata e de verde.


Cultura e Turismo

        No concelho de Vila Nova de Poiares podem-se exercer atividades lúdicas, pois dispõe de vários recursos naturais e infra-estruturas que o possibilitam. Exemplo disso é a piscina fluvial, o pavilhão gimno-desportivo; o campo de jogos, uma pista de auto-cross, uma pista de radiomodelismo e um campo de tiro.


Gastronomia

          Da gastronomia tradicional do concelho de Vila Nova de Poiares destacam-se o arroz de bucho, a chanfana de cabrito, o pão de poya e as migas.

 


Viagem e visita ao concelho de Miranda do Corvo

Brasão de Miranda do Corvo

Localização

       O concelho de Miranda do Corvo está situado na região Centro e integrado administrativamente no distrito de Coimbra, abrangendo uma área de 127 km2 , sendo composto por cinco freguesias e pela vila de Miranda do Corvo. Este é um concelho predominantemente montanhoso, sendo definido pelo maciço da Serra da Lousã, a Nascente e a Sul; pela serra de Semide a Norte e a Poente pelo Cabeço. São três os rios que banham este concelho: o Alheda, o Dueça e o Ceira. O Alheda nasce perto da povoação de Gondramaz e desagua no Dueça na vila de Miranda do Corvo; por sua vez, o rio Dueça ou Corvo nasce no concelho de Penela, abrangendo na sua extensão grande parte do concelho de Miranda do Corvo, e desagua no rio Ceira. O município é limitado a nordeste pelo município de Vila Nova de Poiares, a leste pela Lousã, a sueste por Figueiró dos Vinhos, a sudoeste por Penela, a oeste por Condeixa-a-Nova e a noroeste por Coimbra.



História

        O topónimo principal do concelho terá a sua origem em "mirandus" que significa "atalaia" ou "miradouro" e reporta-se ao local onde foi construído o castelo. No início do século XVI, chamou-se "Miranda dapar de Coimbra", depois "Miranda dapar de Podentes" e só no terceiro quartel desse mesmo século se começou a chamar "Miranda do Corvo", devido à proximidade de uma povoação com esse nome, local de apoio a viajantes da estrada real que aí passava e onde existia uma estalagem. Pouco se sabe acerca da fundação da vila e do seu castelo, apenas que em 1116 a região foi desbastada por uma invasão árabe que dizimou os habitantes. Vinte anos depois, em 1136, D. Afonso Henriques para efetivar o plano de marcha para o Sul, reconstruiu com mais segurança o castelo e fez renascer o povoado, organizando um concelho a que deu foral. O concelho abrangia então as atuais freguesias de Miranda do Corvo, Lamas, Vila Nova e Campelo; sofreu alterações ligeiras aquando da restruturação administrativa liberal, perdendo a freguesia de Campelo (que passou ao concelho de Figueiró dos Vinhos) e ganhando as de Semide e Rio Vide que ainda hoje conserva. De início o donatário de Miranda do Corvo foi a coroa, passando de seguida para o senhorio dos Coelhos que, por emigrarem para Castela, com a subida do mestre de Avis à coroa, o perderam; o senhorio entrou então na posse dos Sousas de Arronches que o conservaram por sucessão até passar para a casa de Lafões.

Bandeira de Miranda do Corvo

Heráldica

Brasão: de ouro, com uma torre de vermelho, aberta e iluminada do campo e carregada ao centro por um busto de carnação, vestido de prata. A torre, acompanhada por duas estrelas de vermelho de oito raios. No contra chefe  três faixas ondadas, duas de azul e uma de prata, que sustêm a torre. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com os dizeres «Vila de Miranda do Corvo».

Bandeira: vermelha, cordões e borlas de ouro e de vermelho. Lança e haste douradas.

Selo: circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicações dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres «Câmara Municipal de Miranda do Corvo».


Cultura e Turismo

        No concelho de Miranda do Corvo existem vários locais de interesse turístico, é o caso da praia fluvial de Miranda do Corvo que atrai vários visitantes durante a época balnear. Um outro local de grande beleza é o morro do Castelo de onde se pode desfrutar a vista circundante. O concelho dispõe também de várias infra-estruturas que permitem a prática de vários desportos, é o caso da piscina municipal, o pavilhão gimnodesportivo, o campo de jogos e de ténis e o centro de equitação. 






Gastronomia

        São pratos típicos do concelho de Miranda do Corvo a sopa do casamento, os negalhos, o bucho recheado e a chanfana que segundo uma lenda da região teve a sua origem no Mosteiro de Semide. Na doçaria destacam-se as súplicas e a nabada do Convento de Semide.

Bucho recheado
Chanfana 

        
                        Nabada do Convento de Semide