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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Viagem e visita ao concelho de Sabrosa

Localização :

        Sabrosa é sede de um município com 156,45 km2 de área, subdividido por 15 freguesias e é limitado a norte pelo concelho de Vila Pouca de Aguiar, a leste por Alijó, a sueste por São João da Pesqueira, a sul por Tabuaço e Armamar e a oeste por Peso da Régua e por Vila Real. Foi criado em 1836 por desmembramento de Vila Real.





História : 

             Dadas a suas caraterísticas geográficas, o território que corresponde ao atual concelho era bastante propício ao estabelecimento de populações pré-históricas que estão documentadas quer por meio de vestígios materiais quer por reminiscências toponímicas. Os monumentos megalíticos são dos vestígios mais antigos; as mamoas situam-se em quatro áreas distintas: a Serra da Senhora da Azinheira, a Chã de Pinhão Cel, a Serra do Criveiro e a Serra de S. Domingos. Da cultura castreja são bastante representativos os castros de Sabrosa e de S. Domingos, legados da época do ferro e que foram posteriormente romanizados, da época de romanização subsistem também alguns vestígios de estradas em vários pontos do concelho. O concelho medieval estava longe de possuir a importância que hoje assume, especialmente no que diz respeito a território, pois que na Alta Idade Média portuguesa não passava de um dos muitos municípios rudimentares da bacia do rio Pinhão, aforados nos séculos XII e XIII, quer pelos poderes públicos quer em regime senhorial, secular ou eclesiástico. Também na época posterior não representava qualquer papel de relevo no quadro administrativo de então, em que se incluía na vasta circunscrição, julgado ou terra de Panóias. Na época de instituição do concelho, o seu território estava repartido por três concelhos: o de Vilar de Maçada, Sabrosa e Provesende, sendo que no primeiro período da monarquia estes eram mais numerosos, devem-se atribuir à nobreza da estripe dos Sousões, que tinha a administração local, os primeiros trabalhos de povoação no atual concelho de Sabrosa, para melhoramento das suas propriedades e para obedecer a planos régios a partir da independência de Portugal. Em 1196 D. Sancho I e D. Dulce dão carta de foral à vila rústica de "Soverosa". A forma antiga do topónimo mostra que é um derivado do latim "auberosa", de "seber"- sobreiro, designado na altura da sua aplicação um local próprio à proliferação de sobreiros ou um local onde esta espécie abundava. A carta foral de Sabrosa foi dada por D. Sancho e D. Dulce a dez famílias de Sabrosa que aí habitavam, o chefe de uma dessas famílias, sempre que desempenhasse aqui o cargo de exactor fiscal estava dispensado do foro, a que ficavam obrigados os nove restantes. A carta, que não era selada, tinha a data de 1 de maio de 1196 a traçava os limites do pequeno concelho rudimentar. A concessão desta foral estava inserido num plano de repovoamento da  terra de Panóias e imprime um cunho especial à história medieval de Sabrosa. 


Gastronomia : 

                      Neste concelho de Sabrosa de entre vários pratos tradicionais que nos deixam água na boca, podemos destacar os mais típicos, que são a bola de carne, o cabrito assado e o cozido à portuguesa, na doçaria podemos degustar o pão-de-ló, o doce Teixeira e as cavacasaltas. 

Cultura e Turismo : 

                 Integrado numa região de contrastes e de grande beleza natural, existem neste concelho vários miradouros de onde se pode desfrutar as suas magníficas paisagens, para além dos vários recursos naturais que fazem deste concelho um local bastante apreciado em termos turísticos, são também de mencionar os vários monumentos aqui existentes, testemunhos do seu passado histórico, assim, o destaque vai para a Igreja Paroquial de Sabrosa, construída no século XVIII, a Casa da Comba, um edifício brasonado com capela e a Casa dos Canavarros, a mais imponente Casa Senhorial de Sabrosa.