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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Viagem e visita ao concelho de Vila do Conde

Brasão de Vila do Conde

Localização : 

             Concelho de Vila do Conde situa-se a cerca de 28 Km da sede distrital do Porto, confrontando os seus limites com os concelhos de Póvoa de Varzim, de Vila Nova de Famalicão, da Trofa, da Maia e de Matosinhos, sendo banhado a Oeste pelo Oceano Atlântico. O concelho tem uma superfície territorial de 149,31 Km2, distribuída por 30 freguesias que se estendem pelas duas margens do rio Ave. O rio Ave nasce na Serra da Cabreira e desagua em Vila do Conde, dominando grande parte do concelho, estando, desde há muitos anos, diretamente envolvido com a prosperidade económica da região e com os hábitos e costumes da população.

  



História : 

            As mais antigas referências sobre a presença humana em terras de Vila do Conde remontam ao Paleolítico Superior; pelo menos, é o que consideram os arqueólogos que apontam os instrumentos bifaces de pedra, descobertos em Modivas, como pertencentes ao período "Aurichacence"; porém, existem ainda dúvidas, pois é possível que com as deslocações de solos das vertentes para as plataformas, estes objetos tenham sido arrastados para o local. Nesta época existiam várias praias de onde devem ter sido arrastados alguns materiais líticos, aquando da regressão pré-Flandriana; o mesmo se terá passado com os terraços fluviais das margens do rio Ave, que de certa forma contribuíram para a formação da bacia sedimentar da foz. Ao que tudo indica, terá sido nestas antigas praias e terraços que o homem começou por se fixar e organizar os seus primeiros núcleos, deixando de depender unicamente da caça, da pesca, da recolha de frutos e raízes e iniciando-se na agricultura e na pastorícia. Outros vestígios da época foram ainda descobertos por outras freguesias. O território a que corresponde a atual área do concelho passou ainda por um período de cultura castreja, começando depois do século III a. C., a colonização romana, sendo este facto atestado por vários e valiosos achados arqueológicos que asseguram a sua romanização no século I da era de Cristo. Pelas antigas organizações administrativas, o atual concelho de Vila do Conde encontrava-se dividido em duas "terras": a da Maia (a Sul do rio Ave) e a de Faria (a Norte do rio Ave). A meados do século X, a "Villa de Comite" aparece na posse de D. Châmoa (ou Flâmula) Pais, que em 26 de Março do ano 953, a vendeu ao Mosteiro de Guimarães, representado pelo abade Gonta e pela sua dupla comunidade de frades e freiras; nesta escritura é mencionada a "Civitas" de Terroso (atualmente pertencente ao concelho de Póvoa de Varzim), de onde terá partido o povoamento da zona do concelho que se estende desde o mar ao rio Este. Para maior incentivo do povoamento, além do papel desempenhado pelas fundações religiosas, é de referir a iniciativa condal das famílias nobres que procuravam o prestígio junto destas comunidades mais próximas do poder divino. Uma destas nobres famílias marcou durante séculos os destinos da região onde se inclui Vila do Conde, a família dos "da Maia" que dominaram toda a região entre o Ave e o Douro, pelo menos desde o século XI. Com o passar dos tempos, ficaram "esquecidos" os senhores locais à medida que os "da Maia" foram conquistando poder político, ao ponto de se tornarem dominantes, primeiro em Santo Tirso e depois em Vila do Conde, aproveitando-se bem desta região, nas imediações do Porto, onde se cruzavam as principais vias de comunicação que ligavam o Norte ao Sul e a Santiago de Compostela. Este poder foi motivado, principalmente, pelo facto de em sucessivas gerações terem governado a "Terra da Maia". O Conde D. Henrique, durante o seu governo (? - 1112) procurou, inicialmente, organizar o território, firmando nele a sua autoridade através da atribuição de forais, nomeadamente a "Guimarães e Constantim de Panoias". Extinguiu o velho Convento de Salvador do Mundo em Guimarães, fazendo da sua igreja, Capela Real, e passando os seus inúmeros haveres para a coroa, entre os quais, grande parte do território de Vila do Conde. Sendo Vila do Conde reguenga, entendeu D. Sancho I, em Julho de 1209, doá-la à sua amante, D. Maria Pais (a Ribeirinha), e depois da morte desta, aos filhos que dela tinha, a fim de a possuírem por direito hereditário. Pela morte de D. Sancho, D. Maria casou com um rico-homem, D. João Fernandes "de Límia", cuja descendência se envolveu em contendas de heranças com a descendência havida de D. Sancho, relativamente à "Villa Comitis". A parte queixosa, representada por D. Constança Sanches, filha da "Ribeirinha" e do rei, não perdoava a D. Gonçalo Mendes, herdeiro do segundo matrimonio, o facto de ter entrado pela "Vila Comitis" e ter-se apoderado do que quis. O facto foi a julgamento na presença de D. Afonso III que facilmente resolveu a contenda, até porque os réus faltaram ao julgamento. Durante o reinado deste monarca (1245-1279), o reguengo pertencia aos netos de Maria Pais, excepto o direito de padroado sobre a Igreja de S. João e suas terras, que continuavam na posse dos de Guimarães. No princípio do século XIV, a "Villa do Conde" era do património de D. Teresa Martins, por herança da sua quarta avó paterna D. Maria Pais; pelo que, o seu senhorio se encontrava na posse de D. Afonso Sanches, seu esposo e filho ilegítimo do rei D. Dinis com D. Aldonça Rodrigues Telha. Em 1318, D. Afonso Sanches e sua esposa mandaram edificar em "Villa do Conde", o Mosteiro da Ordem de Santa Clara, e dotaram-no com um vasto património: as "villas" e lugares que tinham na Póvoa de Varzim, mais algumas herdades que possuíam em Formariz, TouguinhaBeiriz, Terroso e Mirante, e os padroados das Igrejas de Fervença (Basto) e Alcoentre. A doação destinava-se ao sustento e governo das "donas" da Ordem de Santa Clara que ali se enclausuravam, competindo à Abadessa D. Maria Menezes gerir os bens com total independência de qualquer autoridade, apenas prestando contas, em cada ano, por altura do S. Martinho, a uma espécie de comissão de "quatro donas boas" que o Convento elegia para Conselho Fiscal. Na sua administração, a abadessa não podia alienar ou emprestar quaisquer bens do Mosteiro, mas devia "emprazar" o melhor possível as terras por forma a obter o máximo rendimento. Vila do Conde viveu quase exclusivamente de si própria e das atividades ligadas ao mar e ao rio, atividades essas constantemente assombradas pela pirataria. Durante grande parte do século XVII e XVIII, a vida económica de Vila do Conde não parou de decrescer e só com a reforma administrativa do século XIX, imposta pelas ideias da Carta Constitucional, surgiu finalmente a oportunidade para alargar o seu exíguo território. No ano de 1832, foi palco de um dos mais importantes acontecimentos nas lutas liberais: o desembarque do Mindelo. No desembarque participaram D. Pedro IV e muitos homens que iriam marcar a vida portuguesa nas décadas seguintes, como Luiz da Silva Mouzinho de Albuquerque e Alexandre Herculano. Em 1836, Vila do Conde que já era cabeça da comarca de Póvoa de Varzim. Em 1843 as câmaras de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim apresentaram uma nova proposta administrativa, em que Vila do Conde reclamou a anexação de mais 17 freguesias e propôs a cedência de Beiriz e Amorim. As disputas entre estes dois concelhos, relativamente à organização territorial, mantiveram-se até 1871, altura em que o concelho de Vila do Conde ficou definitivamente constituído como é na atualidade  Durante o século XX, o concelho continuou em franca expansão a todos os níveis, sendo elevada a cidade em 1987.

Bandeira de Vila do Conde

Cultura e Turismo : 

           Vila do Conde é um concelho cujo potencial turístico reside essencialmente na beleza da sua paisagem e na riqueza do seu património histórico. Também as suas infra-estruturas culturais e desportivas e as suas feiras e festas tradicionais em muito contribuem para o desenvolvimento turístico do concelho. Como locais de interesse turístico destacam-se os extensos areais por toda a costa concelhia que no Verão se convertem em populosos acampamentos de banhistas, e nos quais se encontram os núcleo populosos piscatórios das Caxinas, de Poça da Barca, de Mindelo, de Vila Chã e de Labruge. O concelho dispõe também de várias infra-estruturas culturais como museus, centros culturais e uma Biblioteca Municipal, entre outros. 


Gastronomia : 

              Na arte de cozinhar de modo a proporcionar o maior prazer aos que comem, Vila do Conde apresenta como pratos típicos o cabrito assado, a pescada à marinheiro, o bacalhau e o marisco. Nos doces, destaque para os doces conventuais, as empadas, os folos, os rosquinhos e os famosos pasteis de Santa Clara.






Casa da Aldeia no Soajo

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A Casa de Pereiró é uma típica construção das serras minhotas, com habitação no 1 piso e estábulos no rés-do-chão. Hoje recuperada com conforto, mas mantendo a traça e a decoração tradicionais, situa-se em perfeita harmonia com a sua envolvente paisagística encantadora. A casa de Pereiró, localiza-se numa pequena propriedade murada, a curta distancia do centro da Aldeia do Soajo. 
A aldeia do Soajo, situada em pleno Parque Nacional Da Peneda Gerês, possui um vasto património encabeçado por um dos mais emblemáticos conjuntos de espigueiros do país, em torno de uma eira comunitária. A sua privilegiada localização permite-lhe partir à descoberta dos encantos das serras do Soajo e da Peneda, da riquíssima gastronomia da região ou do vasto património arqueológico e natural.

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Casa do Pereiro – T2
1º Piso: Sala de estar (Sofá, lareira e TV), kitchenette (Fogão, Forno, Frigorífico, Micro-ondas, Torradeira, maquina de café, Loiça e utensílios de cozinha), 1 Casa de Banho, 2 quartos (1 duplo e 1 twin). 
Exterior: Espaço exterior ajardinado, pomar, Horta, mobiliário de jardim, estacionamento privativo, barbecue portátil. 
Geral: Inclui roupas de cama e banho. Aquecimento eléctrico em toda a casa. Serão disponibilizados produtos para preparação do pequeno-almoço. Não são permitidos animais de estimação.

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Preços: 
Preço casa em exclusivo para 4 Pessoas: 90 Euros/noite
Cama Extra: 15 Euros/noite
Notas: Preço para uso exclusivo da Casa. Cama extra apenas para crianças até 12 anos. Mínimo de estadia de 2 noites.

Para mais informações ou reservas, por favor, contacte a CENTER -info@center.pt ou Tel.  +351 258 931 750

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