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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Viagem e visita ao Concelho de Miranda do Douro

Brasão de Miranda do Douro (português)Miranda de l Douro (mirandês)


Localização:

Miranda do Douro, sede de concelho está situada num espigão que domina a pique a margem direita do rio Douro, no troço internacional que separa a província Portuguesa de Trás-os-Montes da província espanhola de Castilla y León. A " Cidade Museu " de Trás-os-Montes encontra-se a 86 km da capital de distrito e mantém a sua traça medieval e renascentista. O clima do concelho é de tal forma áspero que é comum dizer-se que  " Em Miranda há nove meses de inverno e três meses de Inferno ". Os de inferno são os de Verão quentes e secos e os de Inverno são rigorosos, com frequentes nevadas. O Concelho de Miranda tem 484,08 km 2, quase 9000 habitantes divididos por 17 freguesias.

Bandeira de Miranda do Douro (português)Miranda de l Douro (mirandês)
História: 

     A vila de Miranda do Douro surgiu com o Rei D. Dinis, Rei de Portugal e Fernando IV, de Leão e Castela, que fundaram a Vila em 18 de Dezembro de 1286, elevando-a á categoria de vila e aumentando-lhe os privilégios antigos. Um dos privilégios deste foral era Miranda nunca sair da coroa, a partir desta altura, Miranda torna-se progressivamente na mais importante das vilas cercadas de Trás-os-Montes. Em 10 de Julho de 1545, D. João III eleva Miranda do Douro á categoria de cidade, passando a ser a primeira diocese de Trás-os-Montes ( por bula do Papa Paulo III de 22 de Maio de 1545 ) que amputava a arquidiocese de Braga da maior parte do território transmontano. Assim, Miranda ficou a ser a capital de Trás-os-Montes, sede do bispado, residência do bispo, cónegos e mais autoridades eclesiásticas bem como, militares e civis, em 1762, no contexto da Guerra dos sete anos, o exército de Eduardo III invade Trás-os-Montes, o paiol com cerca de 500 barris de pólvora, foi atingido por um tiro de canhão, fazendo ir pelos ares as quatro torres do castelo e os bairros periféricos, aproximadamente um terço da população da cidade - cerca de 400 pessoas - pereceram perante esta catástrofe, levando assim á ruína religiosa, demográfica e urbana de Miranda. Quase dois anos depois, em 1764 D. Frei Aleixo Miranda Henriques (23.º bispo) abandona Miranda, trocando-a por Bragança, que passava a ser outra sede episcopal definitiva e única a partir de 1680. Duzentos anos depois, graças á construção das barragens de Picote e Miranda, o concelho assumiu-se como uma região em franco desenvolvimento e a cidade, mercê da perfeita harmonia entre o passado e o presente é, hoje um verdadeiro museu vivo, a cidade vive de numerosos comércios destinados aos vizinhos espanhóis, que atravessam a fronteira para fazer as suas compras. 


Gastronomia:

       No concelho de Miranda é sempre difícil a escolha, aqui os pratos tipícos aliciam-nos a baralham as dietas, quando se sentar há mesa num dos muitos restaurantes do concelho, esquecer-se-á do relógio e reder-se-á aos prazeres da gula, para abrir o apetite aqui ficam alguns pratos da nossa cozinha tradicional: Posta á Mirandesa, Cordeiro assado na brasa, Bacalhau assado, Bola Doce, tudo bem regado com o bom vinho da região.