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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Viagem ao concelho de Macedo de Cavaleiros

Localização:

      O concelho de Macedo de Cavaleiros estende-se por uma área de 699,3 km2 e é composta por 38 freguesias que agregam 67 localidades, administrativamente pertence ao distrito de Bragança, sendo o centro deste e fazendo fronteira a norte com Vinhais, a noroeste com Bragança, a leste com Vimioso, a sul com Mogadouro e Alfandega da fé e a oeste com Mirandela. O território concelhio encontra-se em pleno planalto transmontano, com altitudes dominantes compreendidas entre os 400 e os 800 metros, tendo a norte a Serra de Nogueira, ao centro a de Ala e a do Cubo, a sul a Serra de Bornes e a este o monte de Morais, apresenta uma paisagem com um mosaico cultural diversificado e caraterístico de Trás-os-Montes, onde no planalto predominam olivais, soutos e ainda alguns carvalhais.


História:

     o nome de Macedo de Cavaleiros tem a ver com a designação de terra fértil para maçãs ( " macedo" em português medieval), bem como ao ato heróico de Martim Gonçalves de Macedo, na Batalha de Aljubarrota. A 14 de Agosto de 1385, o Mestre de Avis, futuro Rei de Portugal, é atacado por Álvaro Gonçalves de Macedo, desfere golpe fatal ao castelhano e levanta o Mestre de Avis do chão, salvado assim a vida ao futuro Rei e a nacionalidade portuguesa. Já Rei, D. João I reconheceu e gratificou Martim Gonçalves de Macedo e a partir deste episódio da Batalha de Aljubarrota, o brasão de armas dos " Macedo " passou a incluir um braço vestido de azul, com uma maçã de armas de prata. O atual concelho de Macedo de Cavaleiros foi criado em 1853, dez anos depois, a aldeia de Macedo, que já no tempo de D. João V passara a ser reguengo real, recebe o título de vila, em 1999, o de cidade.


Gastronomia:

    Em Macedo de Cavaleiros descubra as carnes suculentas e verdadeiramente tenras, com origem nos muitos campos e lameiros da região, não resista á tentação de conhecer o verdadeiro sabor da posta de bovino mirandês e do cabrito assado no forno. Depois da matança do porco, aprecie o fumeiro e o inesquecível cozido á portuguesa com butelo e casulas secas, que a tradição obriga a guardar até ao Entrudo, que devem de ser reguadas com o fino azeite.  Uma gastronomia variada, não se faz só de carne, também esta é uma terra de peixe, capturado nos ribeiros e rios, prove as trutas de escabeche ou os peixinhos fritos acompanhados com vinho branco maduro. Também os peixes de águas salgadas são aqui devidamente confeccionados, nas casas regionais, peça uma saladinha de polvo ou frito em ovo, que tradicionalmente as gentes levam no farnel para a apanha da azeitona. Delicie-se com uns chocos grelhados e o bom bacalhau assado na brasa com batatas a murro. Refeição que se preze, não abdica da sopa, delicie-se com a canja de galinha ou com a sopa de legumes da região, não deve também esquecer do caldo verde, sopa de couve galega e batata com "tora" como por aqui se chamam as rodelas de chouriço. A doçaria também merece ser destacada, para o final da refeição, escolha o arroz doce, o pudim de castanha, feito de ovos e puré de castanhas, pode também optar por queijo acompanhado co m compotas caseiras de abóbora ou de castanha, a qualquer altura do dia, não deixe de comer as tradicionais rosquilhas.