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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Viagem e visita ao concelho de Celorico de Basto

Localização : 

            Celorico de Basto é sede de um município com 181,10 km2 de área e subdividido em 22 freguesias e é limitado a norte pelo concelho de Cabeceiras de Basto, a leste por Mondim de Basto, a sul por Amarante, a sudoeste por Felgueiras e a oeste por Fafe. Este concelho terá sido ocupado desde tempos muito remotos, tal como nos testemunham as marcas que as civilizações mais antigas por aqui deixaram. 




História :


               Os mais antigos vestígios de povoamento do espaço geográfico atual do concelho de Celorico de Basto, revelados pela prospecção recente e intervenção pontual de contextos arqueológicos, são atribuíveis ao início do megalitismo, portanto ao Neolítico Médio.  Para este período pode apontar-se o grande conjunto de mamoas de Planalto da Lameira, já o grande conjunto de habitats de fossas pode genericamente apontar-se para o período da idade do Bronze. Da Idade do Ferro destaca-se o povoado  de Bouça de Mosqueiros, em Britelo, o Castro do Ladário, em Ribas, o Castro de Barrega, em Borba e o Castro de Ourilhe e outros de menor relevância. A Romanização está bem patente em Celorico de Basto e as marcas deste período encontram-se um pouco por todo o espaço concelhio. O clima benigno, abundância de pastagens, boa água a jorrar das nascentes e cimo dum monte de onde se pudesse lobrigar eventual inimigo, foram condições propícias à fixação dos homens primitivos nestas terras, quando começaram a trocar a vida nómada pela sedentária. A Citânia do Ladário, a Estela de Vila Boa na freguesia do Rego, o Castelo de Arnóia e proximidades, os inúmeros vestígios arqueológicos do Planalto da Lameira, os restos dos castros em várias freguesias, representam sólido argumento a demonstrar que esta terra foi habitada há milhares de anos. Alguns autores porém, ao pretenderem explicar a etimologia da toponímia local dizem ter existido por estas bandas a famosa Celiobriga, que foi cidade (brigum) dos povos celerinos (celio), de onde terá resultado toponímicamente Celorico. Povos Bástulos ou Bastiandos que por aqui se teriam fixado, podem estar na origem do patrimónico Basto. Estes e outros povos peninsulares debem ter ocupado extensas áreas, desde as vertentes do Tâmega, até aos montes de Barroso e Ceva, que no seu todo vieram a ser conhecidas por Terras de Basto.

Gastronomia :

                      Em Celorico de Basto come-se bem e bebe-se melhor, as gostosas couves co feijão, acompanhadas com toucinho, são um prato rústico com tradição, o arroz de cabidela de frango " pica no chão " continua a fazer as delícias dos apreciadores de boa mesa, ao qual não pode faltar o acompanhamento de um verde tinto. O bacalhau, fiel amigo, tem presença assegurada em todas as mesas e preparado das mais diversas maneiras, famoso ficou chamado bacalhau à Freixieiro, preparado com broa e bom presunto. O cabrito assado com arroz no forno, a vitela assada, o cozido à portuguesa, a feijoada com chispe e uma carne ad ilhada assada na brasa com batatas e murro, são as preferências dos apreciadores de carne. A delicadeza vem com a doçaria : pão-de-ló, cavacas, rosquilhos, galhofas, pudim caseiro.