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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Viagem e visita ao concelho de Arcos de Valdevez

   


Arcos de Valdevez, conserva todo o encanto característico desta região: paisagem verde, frescura abundante, arquitetura solarenga e um rio que espelha toda a vaidade de uma vila carregada de história: O Vez. Arcos de Valdevez oferece todos os encantos das vilas á beira-rio, por toda a parte, a herança de uma antiquissíma memória aliada á preservação de valores tradicionais, á inovação e dinamismo.
  Este município é composto por 51 freguesias, com uma área de 450 km2, as vantagens naturais de um concelho de surpreendente variedade geográfica, fizeram de Arcos de Valdevez um destino de eleição, que oferece um exemplo de harmonia entre a área natural protegida e a vida quotidiana das gentes que ocupam estas terras. Integrado no complexo montanhoso do Parque Nacional da Peneda Gerês, o concelho dispõe de um diverso e interessante Património Natural, através das múltiplas áreas de regadio e de terrenos férteis proporcionados pelo rio, bem como a existência de amplos anfiteatros naturais, opondo zonas de serra e de planície. Com a sua vila lendária, com mais de 9 séculos de História, Arcos de Valdevez é detentor de um número infindável de monumentos históricos e etnlógicos, que permitem ao visitante uma experiência única, este vasto e rico panorama constitui o Património Arquitetónico Histórico e Cultural, onde a própria sobriedade dos montes e vales se alia á beleza das mais diversas manifestações artísticas, Castelos, Igrejas, Torres, Pontes, ermidas e vestígios de antigas civilizações, tudo aqui pode ser descoberto. Na vila, um circuito no centro histórico, que inclui algumas das maiores jóias do Barroco Nacional, patentes na Igreja do Espírito Santo, Matriz ou na Lapa, bem como edifícios de interesse arquitetónico. No concelho uma visita obrigatória ao Santuário da Nossa Senhora da Peneda, ao Soajo,  a Ermelo mas também ás belíssimas paisagens serranas, com contrastantes vales e pequenas aldeias típicas.  





Gastronomia:

  Na gastronomia deste concelho podemos encontrar vários pratos típicos, mas os mais procurados são o Cozido á Minhota, Cabritinho Mamão da Serra, Arroz de Feijão c/ Posta Barrosã, Papas de Sarrabulho, Rojões, Lampreia e Bacalhau á Violeta. Na doçaria podem ser apreciados os Charutos de Ovos, Doce Sortido ( Casadinhos, Brancos ), Cavacas dos Arcos, Bolo de Mel e os rebuçados dos Arcos.




Vamos agora falar de um freguesia, tambem pertencente a este concelho que se chama Gavieira, onde se encontra um Santuário muito importante e imponente, é o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, onde tambem se pode avistar uma grande cascata. Falando da freguesia Gavieira, há indícios que o povoado da Gavieira tenha sido fixado ainda antes da formação da nacionalidade, dada a insegurança dos tempos da reconquista, estas regiões eram bem mais seguras do que o vizinho Vale do Vez. Estes lugares tambem eram privilegiados para a pastorícia de altitude, assim como toda a região envolvente que compreende o complexo montanhoso Soajo-Peneda- Laboreiro. A caça tambem era abundante, que incluía javalis, corços, veados e ursos. A freguesia de Gavieira, como paróquia aparece constituída pela primeira vez em meados do século XVI, mas como comunidade, deve sr contemporânea á comunidade de Soajo.

Vamos agora falar um pouco do Santuário de Nossa Senhora da Peneda.

O Santuário de Nossa Senhora da Peneda é um santuário construído entre finais do séc. XVIII e o terceiro quartel do séc. XIX, a igreja foi terminada em 1875, frente á igreja encontra-se o escadatório das virtudes, com estátuas representando a Fé, Esperança, Caridade e Glória, datado de 1854, obra do mestre Francisco Luís Barreiros. Após um largo triangular onde se situam os antigos dormitórios para os peregrinos ( hoje transformados num Hotel ), o santuário desenvolve-se numa alameda arborizada em escadaria, com cerca de 300 metros e 20 capelas, com cenas da vida de Cristo ( Natividade e Paixão ). Uma das capelas ostenta uma inscrição que atesta ter ela sido oferecida pelos negus da Etiópia. Ao fundo da alameda, numa praça circular, situa-se um pilar oferecido pela rainha D. Maria I .