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sábado, 25 de maio de 2013

Viagem e visita ao concelho da Amadora

Brasão de Amadora

Localização

          Amadora é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Lisboa, região de Lisboa e sub-região da Grande Lisboa, sendo a quarta cidade mais populosa em Portugal,  é sede de um dos mais pequenos municípios de Portugal, com apenas 23,77 km² de área , subdividido em 11 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Odivelas, a sueste por Lisboa, a sul e oeste por Oeiras e a oeste e norte por Sintra.
A Amadora é o município com mais elevada densidade populacional do país, constituiu-se em torno do lugar da Porcalhota, servida pela Capela de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, sede de irmandade própria que dispunha de avultados bens.


História

          A região da Amadora serviu durante vários séculos de estância de veraneio para famílias abastadas de Lisboa. A salubridade do sítio, a proximidade da capital, as facilidades de comunicações e vasta área disponível para urbanização estão na base do desenvolvimento espectacular de construções, que , em determinadas zonas, ainda tem habitações clandestinas.
O actual território da Amadora nasceu da divisão da antiga freguesia de Benfica, cortada pela Estrada da Circunvalação aquando da redefinição dos limites de Lisboa, em 1885-1886. A freguesia extra-muros, chamada Benfica-Extra, ficou a pertencer ao concelho de Oeiras.
O principal núcleo da freguesia passou a ser o lugar da Porcalhota. Em 1907, a população local pediu ao rei D. Carlos que permitisse a mudança de nome, situação a que o Ministério do Reino deu despacho, renomeando a povoação de Amadora em 28 de outubro de 1907.
Foi elevada a freguesia dentro do concelho de Oeiras em 17 de abril de 1916, e foi elevada a vila em 24 de junho de 1937.
O município da Amadora viria a ser criado 42 anos depois, em 11 de setembro de 1979, por secessão das freguesias da Amadora e da Venteira, do nordeste do concelho de Oeiras. Dias depois, a 17 de setembro de 1979, a vila da Amadora é elevada a cidade, e a freguesia homónima é dividida nas freguesias de Alfragide, Brandoa, Buraca, Damaia, Falagueira-Venda Nova, Mina e Reboleira. Na ocasião agregou a si partes das freguesias de Queluz e de Belas, pertencentes ao concelho de Sintra, e tendo cedido a localidade de Presa que passou a fazer parte da freguesia de Odivelas, atual concelho de Odivelas.
Em 1997, foram enfim criadas as freguesias de Alfornelos, Falagueira, Venda Nova e São Brás, prefigurando assim a actual divisão municipal.
Entre os seus símbolos contam-se o Aqueduto das Águas Livres, bem como os campos de aviação que tiveram tanta importância na emergência da aviação em Portugal, sendo que ainda hoje o Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa se situa no concelho, na freguesia de Alfragide. Ambos figuram nas armas da cidade.

Bandeira de Amadora

Heráldica

Brasão: campo de verde, tendo em faixa um aqueduto de 3 arcos, de prata, lavrado de negro. Em chefe, manga de vento enfunada de prata, posta em banda, colocada à dextra, com haste e rolamentos de ouro e ferros de negro; brocante sobre esta e colocada à sinistra, hélice de avião com cubo de vermelho e 2 pás de ouro, posta em contrabanda, com cores e metais entrecambados. Em contrachefe, romãzeiro de 3 ramos, arrancado, florido e frutado de ouro, com bagas de fruto vermelho. Coroa mural de 5 torres de prata.

Bandeira: gironada de 8 peças de verde e preto. Listel sotoposto ao brasão, com os dizeres: «Cidade da Amadora». Cordão de borlas de verde e prata; haste de ouro.

Selo: circular, contendo o mesmo arranjo heráldico, sem indicação de cores e metais. Circundante e dentro de um segundo círculo as palavras: «Cidade da Amadora» ou «Câmara Municipal da Amadora».


Cultura e Turismo :

       O concelho de Amadora dispõe vários locais de interesse turístico, impulsionados sobretudo pelo seu valor patrimonial. Assim, destacam-se em Amadora a Capela de Nossa Senhora da Lapa, na Falagueira, cuja construção foi autorizada pelo então cardeal patriarca de Lisboa; D. Francisco I, em 15 de Novembro de 1759; o Chafariz da Porcalhota, construído em 1850; o trecho do Aqueduto de Águas Livres (séc. XVIII), que na zona da Amadora se subdivide em vários ramais; o aqueduto da Gargantada, construído em 1794, estendendo-se desde o lugar da Gargantada, em Mina, passando pela freguesia de Venteira e que faz parte do conjunto anexo ao Aqueduto das Águas Livres que conduzia as águas para o Palácio de Queluz; a Quinta do Assentista, edificada em 1746, também conhecida como a Quinta dos Intendentes; a Quinta do Outeiro na Buraca; a Necrópole de Carenque, constituída por três sepulcros colectivos escavados nos afloramentos calcários do Tojal de Vila Chã (Mina); a Casa Aprígio Gomes; e os Antigos Postos da Guarda Fiscal. No que diz respeito a espaços culturais destacam-se, no concelho de Amadora: o Cine-Teatro Municipal D. João V; o Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem; a Fábrica da Cultura; a Galeria Municipal Artur Bual; o Centro de Arte Contemporânea de Amadora e os Recreios de Amadora. A nível de unidades museológicas, realce para o Museu Municipal de Arqueologia e a Casa Museu de Roque Gameiro.



Gastronomia

       Da tradicional gastronomia concelhia o destaque vai para o coelho à Pedro dos Coelhos, sendo este um petisco bastante afamado no século XIX.

Coelho à Pedro dos Coelhos
Coelho à Pedro dos Coelhos