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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Viagem e visita ao Parque Natural Sintra - Cascais


Localização

           O Parque Natural de Sintra-Cascais é um parque natural localizado em Portugal. Estende-se desde a zona de Sintra até às zonas da praia do Guincho e do Cabo da Roca. Divide-se em duas zonas distintas: a zona agrícola com vista a produzir fruta e vinho, e a zona costeira, com praias, falésias e dunas.






História

         O Parque Natural de Sintra-Cascais foi criado a 15 de outubro de 1981, segundo o Decreto-Lei n.º 292/81, ocupando uma área de 23 280 hectares.  Situado próximo de Lisboa, o Parque Natural de Sintra-Cascais engloba parte dos concelhos de Sintra e de Cascais, incluindo as vilas de Sintra e Colares, os cabos Raso e da Roca, a Boca do Inferno, a serra de Sintra e todo um conjunto de praias turísticas, desde a Foz do Falcão até ao Forte da Cidadela. Zona de grande valor natural e cultural, está sujeita a grandes pressões urbanísticas. Para norte do cabo da Roca e até à Foz do Falcão, toda a linha de costa é elevada e escarpada. De uma forma geral, as praias são muralhadas pelo interior por arribas altas, o que dificulta o acesso, enquanto a maré alta se encarrega de as cobrir quase completamente. Aroeira, Ursa, Adraga, Cavalo, Lagoa e Rodízio são uma sucessão de pequenos areais meio escondidos que se estendem até à vigia de Colares, limite sul da Praia das Maçãs. Ainda mais a norte e até ao limite da área da paisagem protegida, na foz do Falcão, a costa não perde a sua característica altura e escarpamento, sendo a Aguda, o Magoito e a Samarra praias de reduzidas dimensões e de difícil acesso. A partir do Focinho da Rocha, caminhando para sul, ver-se-á desenhar um amplo arco que conduz até ao cabo Raso. Com exceção do Abano e do Guincho, a orla costeira quase não é interrompida por praias, constituindo um planalto calcário que desce suavemente até ao mar. As falésias altas deixam de se ver, para apenas tornarem a surgir, mas com uma altitude bem menos elevada, na vizinhança de Cascais. O mar deposita a areia no litoral e o vento encarrega-se de a distribuir, daí que parte dos calcários da plataforma se encontrem cobertos em largas extensões por areias que se apresentam sob a forma de uma sucessão dunar orientada no sentido nor-noroeste-su-sudeste, como se pode observar a partir do Guincho. Às dunas móveis segue-se, para sul, uma formação de dunas consolidadas, com especial interesse, para a Duna Consolidada da Crismina, em Oitavos, considerada a maior da Europa. Já próximo de Cascais, o modelo cársico conjugado com os efeitos da erosão marinha é particularmente evidente na Boca do Inferno. Em toda esta paisagem litoral a atenção também é atraída pela compartimentação dos terrenos feita por sebes vivas à base da cana ou caniço que, graças à sua permeabilidade e elasticidade, protegem as culturas dos ventos fortes de norte e noroeste que assolam a região durante boa parte do ano. E é assim que, a poente da Malveira da Serra e até quase junto ao mar, o panorama das terras equivale a um enorme puzzle.



Biodiversidade

            No que diz respeito à flora, o coberto vegetal de toda a faixa litoral reflete as condições que aí se fazem sentir. Assim, na Boca do Inferno deparamos com uma vegetação liquénica, cuja sobrevivência, em ambiente fracamente hostil para uma planta, se prende com as suas exigências mínimas, facto que lhe permite subsistir num horizonte tão pobre. Quando nos deslocamos à área do Guincho, surge então um coberto arbóreo constituído fundamentalmente por pinheiro-de-alepo e eucalipto, nos terrenos calcários mais próximos de Cascais, e pinheiro-bravo, pinheiro-manso e zimbro, na zona do cabo Raso e na Quinta da Marinha. Nas dunas móveis surge uma associação vegetal dominada pelo estorno e que inclui muitas das espécies mais comuns da vegetação das areias litorais, enquanto nas dunas fixas, mais para o interior o zimbro assume um papel de maior relevo. De uma forma geral, os matos espontâneos predominam ao longo da costa, cedendo o lugar a matas de resinosas e folhosas à medida que se caminha pelas encostas da serra de Sintra e pelo interior da zona do Cabo Raso.
A serra de Sintra sobe até aos 529 metros da Cruz Alta alongando-se de leste para oeste e terminando de forma abrupta, sob a forma de uma falésia alta, no Cabo da Roca. A vegetação da serra é constituída fundamentalmente por árvores de grande porte pois na realidade não há falta de humidade. Envolvendo o arvoredo surgem os liames (trepadeiras de grande comprimento que se enroscam às árvores) conferindo por vezes às matas, sobretudo quando o porte e densidade da vegetação é mais elevado, aspeto de floresta tropical. A mata de Sintra acaba por ser um misto de associação natural e de algo construído, pois grande parte das espécies que nela se encontram são na realidade exóticas. É de salientar o parque de Monserrate que possui a maior concentração de espécies vegetais introduzidas, nomeadamente os abetos do género Thuja. Hoje em dia, a omnipresença do homem fez desaparecer animais de certa corpulência como o caso do veado ou do javali. De entre os mamíferos apenas se podem observar alguns que, por comuns em várias zonas do território português, não adquirem em Sintra qualquer expressão de raridade. É o caso da raposa, da gineta, da toupeira, da doninha, do musaranho ou do vulgar coelho-bravo, que partilham uma área com todo o conjunto das aves, desde as aves de presa, como a águia-de-asa-redonda, até passeriformes, como o gaio. A área do Parque Natural de Sintra-Cascais assenta num território de antiquíssima humanização e um pouco por toda a parte surgem vestígios arqueológicos pertencentes ao Paleolítico. Os Árabes deixaram bem assinalada a sua presença, construindo por volta dos séculos VIII ou IX o castelo que D. Afonso Henriques iria conquistar em 1147. O consorte de D. Maria II dinamizou a florestação ordenada e mandou erguer um edifício que é o Palácio da Pena. O parque que o circunda, outra construção da época, são quase 200 hectares de manchas contrastadas de verdura.





Lazer e Passeios :

Parque e Palácio de Monserrate :

 A quatro quilómetros do centro de Sintra fica o Parque de Monserrate, com o seu exuberante jardim e requintado palácio, o sonho realizado do milionário britânico Francis Cook no século XIX. O relvado fronteiro ao Palácio convida a fazer uma merecida pausa na exploração de um dos mais ricos jardins botânicos portugueses, obra do paisagista William Stockdale, do botânico William Nevill, do mestre jardineiro James Burt e, sobretudo, do fortemente romântico Francis Cook, que se viria a tornar no primeiro Conde de Monserrate. Situado no Património da UNESCO da Paisagem de Sintra, o Parque de Monserrate caracteriza-se por  caminhos sinuosos por entre as ruínas com múltiplos recantos onde se escondem lagos e cascatas. Um cenário encantado de um conto de fadas, quase a  sugerir o domínio da natureza sobre o Homem num espaço que mistura em harmonia as espécies botânicas portuguesas com outras plantas originárias de todo o mundo. Assim, uma visita ao Parque de Monserrate permite num só dia viajar por cenários mexicanos, com fetos arbóreos e araucárias, agaves e palmeiras ancestrais e também mergulhar em paisagens japonesas cheias de camélias, azáleas, rododendros e bambus.
O palácio, reaberto ao público em 2007, após cerca de meio século de encerramento, foi objeto de um projeto de recuperação, podendo uma parte do seu interior ser visitado pelo público. Com motivos exóticos e vegetalistas, constitui uma das referências obrigatórias da arquitetura do período romântico em Portugal, beneficiando ainda do generoso Parque de Monserrate em toda a sua envolvência. Parque e Palácio foram premiados, em Setembro de 2013, com o European Garden Award.     

  

Peninha :

Situado num dos mais altos cumes da Serra de Sintra, a 13 quilómetros da vila, fica o Santuário da Peninha, um conjunto composto pela antiga Ermida de São Saturnino, atualmente Capela de Nossa Senhora da Penha, e um palacete revivalista de estilo romântico erguido em 1918, que por fora tem um aspeto similar a uma fortaleza. Apesar da localização recatada pela qual os turistas mais incautos podem passar sem se aperceberem da sua importância, a Peninha é um local de intensa peregrinação envolto numa aura de magia e misticismo. Erguida no local onde tinha anteriormente sido erigida no século XIII a Ermida de São Saturnino, a atual Capela de Nossa Senhora da Penha é uma pequena capela de reduzidas dimensões em estilo barroco. Apesar do aspeto simples que o seu exterior apresenta, guarda no seu interior um importante e rico património, com mármores embutidos e paredes forradas a belos azulejos de cores brancas e azuis que espantam todos os que alcançam este ponto de peregrinação no topo da Serra. Começada a construir no século XVII, a data que se conhece como final para a construção do Santuário da Peninha é de 1711, como datam os azulejos localizados sobre a porta de entrada da Capela. Os painéis de azulejos no interior representam diversas cenas da vida da Virgem Maria, a quem é associada uma aparição milagrosa neste local, e são da autoria de diversos autores. Entre os que contribuíram para este património destaca-se o nome de Manuel dos Santos, artista que integrou no século XVIII o circulo que ficou conhecido como “Grandes Mestres”. Além do seu carácter religioso, a Peninha é também um excelente local para se deixar envolver pela Serra de Sintra, alcançado generosas paisagens pela sua localização sobranceira sobre este património natural.




Parque e Palácio da Pena :

Referência incontornável do Romantismo português, o Parque e Palácio da Pena constituem uma experiência inesquecível para qualquer visitante. Erigido no topo da serra, sobre as ruínas de um convento quinhentista que D. Fernando II adquiriu, aquela que seria inicialmente a residência de verão da família real resultou num palácio marcado por uma exuberante mistura de elementos mouriscos, góticos, manuelinos e até influências dos palácios da Baviera, dado a autoria da obra ser do Barão de Eschwege, arquiteto germânico, também iniciativa de D. Fernando II, o parque da Pena traduz a expressão estética romântica que alia a busca do exotismo ao fascínio pelo ímpeto da natureza. O parque integra um elenco botânico insólito, composto por espécies florestais não só da Europa, mas também da América do Norte, da Ásia e da Nova Zelândia. Percorrendo-lhe os caminhos, encontramos sequoias, tuias, faias, magnólias e cameleiras que se destacam pela sua imponência e beleza e pela forma como complementam o harmonioso conjunto formado pelo Parque e Palácio da Pena. Nos vários percursos, alguns aproveitando trilhos recuperados do parque, descobrem-se pontos de referência de inigualável beleza natural e de grande relevância histórico-patrimonial, como a Cruz Alta, a Gruta do Monge, a Fonte dos Passarinhos, o Vale dos Lagos e o deslumbrante Chalet da Condessa D’Edla e respetivos jardins. Local obrigatório de visita para quem quer conhecer Sintra, o Parque e Palácio da Pena são um verdadeiro ex-lybris que espanta todos os que visitam o Património da Humanidade da UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra.




Onde ficar :

Hotel Nova Sintra
Largo Afonso De Albuquerque N.º 25
Sintra, Portugal

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Villa Das Rosas Hotel
Rua Antonio Cunha, n.º 2 e 4, 
Sintra,  2710-531 Portugal 

Descrição : 

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Sao Miguel Guest House
Rua Soto Maior15,
Sintra,  2710-628 Portugal

Descrição :

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