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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Viagem e visita ao Parque Natural da Serra da Estrela



Localização

             O Parque Natural da Serra da Estrela fica no centro interior de Portugal essencialmente no distrito da Guarda (85%) e também no distrito de Castelo Branco(15%). Marcado por maciços rochosos de granito, xisto e xistograuvaquicos e vestígios de antigos glaciares, a elevada altitude e localização do parque natural tornam-no um dos locais do país com ,mais queda de chuva, neve, granizo e orvalho.





História :

            O Parque Natural da Serra da Estrela foi criado a 16 de julho de 1976, segundo o Decreto-Lei n.º 557/76, ocupando uma área de 100 000 hectares, que integra parte dos concelhos da Covilhã, Celorico da Beira, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia. Ponto culminante do território português, faz parte da grande cordilheira central peninsular e eleva-se aos 1991 metros. Essencialmente granítico, ocupa um planalto com vestígios de ação glaciar, onde o pastoreio e o fabrico de queijo são dominantes.
O Parque Natural da Serra da Estrela foi o primeiro parque natural português e é hoje uma garantia de sucesso na defesa dos patrimónios natural e cultural do coração da Beira.
Sujeita a elevadas precipitações anuais, que são, com frequência, de neve durante os meses de inverno, dela nascem cursos de água importantes como o rio Mondego, maior rio inteiramente português, o rio Zêzere, afluente do Tejo, e o rio Alva, afluente do Mondego, além de outros de menor importância mas de corrente permanente que são afluentes quer do Mondego quer do Tejo.
A série de montanhas que forma a serra da Estrela eleva-se aos 1991 metros na Torre e tem várias elevações notáveis como a Santinha (1593 m), Terroeiro (1783 m) e Taloeiro (1511 m).




Caracterização :

           Na Estrela encontram-se predominantemente os granitos que formam afloramentos por vezes vigorosos como nos Cântaros, onde nasce o rio Zêzere; mas também possui uma ampla vastidão de rochas xistosas.
Sujeita a vários movimentos tectónicos de elevação, dos quais os últimos se sucederam no final do Terciário e já no Quaternário, a Estrela esteve ainda coberta por glaciares, que deixaram as suas marcas em algumas paisagens, como os vales glaciares de Manteigas e de Loriga. É possível encontrar blocos erráticos (blocos transportados pelos glaciares e que ficam a descoberto após a sua fusão) que se distribuem anarquicamente por várias encostas. Moreias e depósitos glaciares encontram-se em Loriga e Sabugueiro.
Quanto à flora do parque, da floresta que cobria estas montanhas já pouco resta, pois a ocupação intensa por grupos humanos levou à transformação das florestas em zonas de pastagens. Daí que a cobertura vegetal natural da Estrela tenha sido destruída desde tempos remotos, restando apenas alguns núcleos de matagal em zonas de mais difícil acesso. Pode-se, no entanto, encontrar espécies que têm aqui representação com interesse científico como a Campanula herminii, verdadeiro símbolo da Estrela, a Saxifraga spathularis, a Genista florida, e várias outras giestas. Entre os 600 e os 800 metros e até aos 1600 metros, aparece ainda o carvalho-negral ou das Beiras e, acima daquela altitude, o zimbro. Nas altitudes inferiores abunda o castanheiro e existem grandes povoamentos de carvalho-roble juntamente com o carvalho-negral. Em planaltos e vales do interior da serra surgem vastas formações de pastagens de cervum, nomeadamente em algumas zonas de turfeiras como na Nave de Santo António e nos Covões. São também abundantes nas zonas baixas os matos de giestas, bem como formações de rosmaninho e de urze branca.
No que diz respeito à fauna, o animal mais notável é o lobo que chegou a atingir apreciáveis efetivos, mas que entrou em regressão com a diminuição do pastoreio. Existem também bastantes javalis, raposas e alguns pequenos mamíferos. Quanto às aves, as rapinas, em tempos frequentes, são hoje raras.
Os lugares mais visitados devido à sua beleza são os Cântaros ou o vale de Manteigas, bem como as panorâmicas que se tomam da Torre, dos Piornos e das Penhas da Saúde. No Parque Natural da Serra da Estrela é ainda possível visitar diversas lagoas, nomeadamente, a lagoa Comprida, a lagoa de vale do Rossim e outras pequenas lagoas dispersas pelo parque.
A pastorícia surge na serra da Estrela como uma atividade antiquíssima, certamente ligada aos primeiros povos após o Neolítico. O pastoreio, com os produtos ligados à atividade, como a lã e o queijo, foram o suporte da economia serrana durante séculos; com eles se construíram a economia e a cultura de uma sociedade ligada ao uso dos recursos da Estrela. Com a evolução deste século, as coisas modificaram-se, sobretudo nas últimas décadas, em que a sociedade de consumo penetrou fortemente em todo o interior.
O Parque Natural tem tentado ser um fator de revitalização da terra e das gentes, procurando conservar o seu património, sem receio de confronto com a maneira de ser e de viver das cidades, pois elas próprias têm a sua identidade, a sua cultura, a sua diferença. Uma das primeiras iniciativas do Parque foi o relançamento da atividade pastoril, promovendo as feiras de gado ovino e as de produtores de queijo artesanal, bem como obtendo linhas de crédito bonificado para apoio da atividade, desde que os projetos tivessem a garantia do Parque. A apicultura, de muita tradição na Serra, tem tido grandes incentivos do Parque, que promove cursos de apicultores e tem em marcha projetos de infraestruturas laboratoriais e de investigação, além de apoiar a criação da Associação de Apicultores da área do Parque. São inúmeros os âmbitos de intervenção do Parque, colaborando com outras entidades oficiais e com as autarquias na beneficiação de cursos de água, na instalação de aproveitamentos de energias renováveis, na elaboração de estudos de ordenamento e desenvolvimento como o vale de Loriga, com destaque para o Plano Integrado de Casal do Rei. Vale a pena referir também as ações de apoio à salvaguarda e melhoramento do cão Serra da Estrela, raça que chegou a estar em perigo, e que o Parque auxilia através da Associação Portuguesa do Cão da Serra da Estrela.




O que visitar

Trilho das Grandes Lagoas (12 Km) - 6 h

Iniciamos este trilho num local extremamente aprazível, a Barragem do Lagoacho - espelho de água de 480.000 m2. Estamos a 1425 m de altitude. Tomamos o caminho que vai até à Barragem do Vale do Rossim e pelo meio passamos pela pequena Barragem do Covão da Malhada.Dada a sua situação privilegiada, o Vale do Rossim funciona como espaço de recreio e lazer nos meses de Verão. Esta Barragem serve as centrais da EDP e inunda uma área de 371.000 m2. Junto à casa do guarda da EDP, o trilho segue a jusante da Barragem. Atravesse a ponte na Ribeira da Fervença, continue à esquerda por uma carreteira, ao longo da Ribeira da Malhada da Laginha, que sobe entre mato de sargaço, urzes, torgas e piorno, em direcção aos três fragões das Penhas Douradas, que devem o seu nome à cor do Sol poente. 
Atravesse a linha de água e suba a encosta, em terrenos de areias soltas num morro a 1631 m, em frente, para além dos blocos arredondados das moreias glaciárias, avista-se uma outra paisagem. Desaparecem os castelos de rochas e surgem os rochedos polidos e os cervunais nas depressões, evocando ambientes da glaciação. Desça a encosta e entre no Vale do Conde a 1590 m. Este pequeno vale glaciário é coberto por um imenso cervunal que, no Verão, alimenta o gado transumante do Sabugueiro. Em solos de turfa, esta associação vegetal, em que o cervum domina, é formada por espécies próprias de zonas frias. Encontra-se em todo o planalto acima dos 1600 m, entre rochedos, em profundos covões ou em extensos vales. São sítios muito sensíveis e raros, com uma expressão única no país. Merecem todo o cuidado, quando percorridos.
Siga para montante ao longo da margem esquerda da Ribeira das Nateiras e atravessando para o outro lado pelas pedras, continue pelo cervunal até encontrar um caminho que, pela esquerda, o conduzirá a um enorme bloco de pedra denominado Lapão do Ronca, junto desta pedra parte um caminho que segue ao longo da encosta através do Covão das Lapas e Vale da Barca situados à esquerda, com cervunais juncados de lapas (blocos erráticos), descendo para o Covão dos Conchos (1690 m), esta pequena barragem desvia as águas para a Barragem da Lagoa Comprida através de um túnel com 1519 m de comprimento. Suba pelo caminho até uma área denominada Charcos a 1605 m, pequeno planalto semeado de charcos (lagoas glaciárias), que na Primavera se cobrem de ramúsculos de flor branca, e no Verão servem de bebedouro aos gados transumantes. As águas paradas e as temperaturas baixas destes locais, permitem uma decomposição lenta e imperfeita de espécies de flora e fauna, que se vão depositando no fundo, em camadas de sedimentos que se sucedem no tempo.  As lagoas vão desaparecendo e os cervunais ocuparão o seu espaço. Siga pelo caminho onde encontrará, à esquerda, duas pequenas lagoas e poderá visitar a Lagoa Comprida - 1580 m, esta era um antigo glaciar com 1 Km de extensão. Aproveitando o covão, iniciou-se em 1912 a construção da barragem. Em 1914 tinha uma altura de 6 m e em 1934 atingia os 15 m. Actualmente, desde 1965, tem uma altura de 28 m. É um barragem do tipo gravidade, formada por três arcos de alvenaria de granito com 1200 m de desenvolvimento. A albufeira tem a capacidade de cerca de 12 milhões de m3 de água, e inunda um área de 800.000 m2. Aí desaguam dois túneis: o do Covão do Meio com 2354 m, que desvia a água das encostas da Torre, e o do Covão dos Conchos com 1519 m que desvia as águas da Ribeira das Naves.
A partir da Lagoa Comprida, acompanhe a linha de água que vai ao Covão do Forno, daqui, continue em direcção à Lagoa Sêca. Andando mais um pouco alcançará a Lagoa Redonda. Siga agora a linha de água e encontrará de novo a Barragem do Lagoacho. Depois de contornar esta lagoa voltará ao ponto de partida junto ao paredão.

Trilho das Grandes Lagoas


Trilho de Viriato (7 Km) - 3 h

As Penhas da Saúde são uma estância de turismo a 1500 m de altitude óptima para repouso pois proporciona ar puro e clima saudável. Siga pela estrada até encontrar o Lago Viriato cujas águas abastecem a Covilhã.Continue a subir pela EN 339, passando o cruzamento para Manteigas, até encontrar em baixo à direita, a Nave de Santo António (1550 m). A Nave é uma planície arenosa de que em tempos teria sido lagoa glaciária. Extenso cervunal semeado de blocos arredondados e de rochas aborregadas constitui, no Verão, um manto de verdura onde se apascentam numerosas cabeças de gado. Continuando pela estrada vamos encontrar na curva imediatamente a seguir, à esquerda, a Barragem do Covão do Ferro, também conhecida por Barragem do Padre Alfredo.Este construiu-a em 1940 para que a Penteadora - uma grande unidade de lanifícios - fizesse o aproveitamento hidroeléctrico das águas da Bacia da Alforfa, junto à Barragem parte o caminho que sobe a encosta até à nascente do Terroeiro, no lado de Unhais, entre piornais, urzes e amontoados de pedras que rolaram da vertente e por entre as quais se ouve o correr das águas. Continue em lacetes até encontrar uma passagem estreita entre as fragas que se destacam. E... Respire fundo!...
A encosta íngreme que acabou de subir dará lugar a uma vertente suave com um caminho de traçado apropriado à passagem das vacas, ovelhas e cabras que, durante o Verão, ainda vêm de Unhais pastar para o planalto. Para a direita, a vista sobre o Covão do Ferro, a Nave de Santo António e as Penhas da Saúde deleita-nos. Quinhentos metros mais à frente, do lado esquerdo, é a vista sobre Unhais da Serra e as montanhas xistosas da Lousã que maravilham o nosso olhar. Continuando entre zimbrais e cervunais, sem caminho marcado, siga para Norte até chegar à Torre a 2000 m de altitude.

Trilho de Viriato

Vale Glaciar do Covão do Urso

Situado na vertente noroeste, o glaciar do Covão do Urso tinha origem no planalto da Torre, no local dos Conchos e dirigia-se até ao local da actual aldeia do Sabugueiro. Tinha cerca de 6,5 km de comprimento mas dissolvia-se a uma altitude igual ou superior à anterior (1.000 m). Bruscas rupturas de declive, observadas a jusante do Lagoacho e abruptos sucessivos, observados na Nave descida parecem formar o cenário ideal para a maior moreia lateral da Serra da Estrela, correspondente à fase de maior extensão dos glaciares, prolongando-se por cerca de 3 km no meio da vegetação que, por vezes, atinge um porte arbóreo. 

PERCURSO PEDESTRE

Moreia do Covão do Urso, Duração: 5: 45 h, Distância: 20 km
Neste Vale Glaciário o cenário montanhês permite-nos percorrê-lo exclusivamente pelo trilho assinalado no mapa, uma vez que não passam estradas contínuas por todo o vale. Sendo somente possível uma longínqua observação do vale a partir da EN 339 que conduz ao Sabugueiro.

Saia da Torre pelo trilho (assinalado no mapa) a Norte, atravesse a estrada e entre no Covão Grande, passando pelo Cântaro Gordo e avistando o imenso Vale da Candieira, à direita, suspenso sobre o Vale Glaciário do Zêzere, percorra as Salgadeiras e siga por entre os cervunais e zimbrais até chegar ao marco geodésico do Cume. Desça pelo trilho que segue à esquerda e avistando a Lagoa Comprida prossiga para os Charcos. Vire à direita, agora por uma pequena estrada de macadame. Passe pelo Covão dos Conchos e siga por entre os cervunais e blocos erráticos ali instalados pelo glaciar.
Continue o trajecto através do Covão das Lapas até chegar ao Lapão da Ronca, de onde se pode observar melhor o Vale Glaciário do Covão do Urso e o imenso cervunal que o cobre. Daqui, o vale Glaciário segue o seu trajecto sem um trilho assinalado, sendo mais seguro o seu contorno pelo Vale do Rossim. Atravessando a ribeira para a outra margem por entre as pedras, passe pela Fraga das Penhas e repare no contraste entre as paisagens glaciárias, as que foram deixadas para trás sofreram uma maior influência do gelo, e as que se seguem sofreram um tipo diferente de erosão, o da crioclastia. Continue pelo trilho assinalado no mapa até à barragem do Vale do Rossim, entre castelos de rochas por entre matos de sargaço, urzes e piornais. Siga o trilho à esquerda, atravesse a linha de água junto ao pequeno açude e prepare-se para entrar novamente na paisagem glaciária do Covão do Urso, descendo a encosta, observe os arcos morénicos a jusante da barragem do Lagoacho, por entre as vertentes abruptas sucessivas cobertas pela vegetação que chega, por vezes, a atingir um porte arbóreo, daqui avista-se um cenário magnífico que faz com que a satisfação supere o cansaço e proporcione uma alenta descida, passando pela ponte e chegando ao Sabugueiro, onde o percurso termina.

Vale Glaciar do Covão do Urso


Onde Ficar

Casa Lagar Alagoa   

 Situada no coração da Serra da Estrela, no seio do Parque Natural com vista para o rio Zêzere. A casa Lagar da Alagoa é um espaço de eleição resultante do aproveitamento e requalificação de um antigo Lagar de Azeite.  

Com uma fantástica intervenção da arquitectura contemporânea não perdeu por isso, bem pelo contrário, a beleza e a essência da sua traça original, mantendo o xisto e o granito como materiais predominantes, a Casa Lagar da Alagoa, proporciona a quem a visita, para além da bonita envolvente paisagística, amplos espaços cheios de luz, quer nas suas áreas de lazer, como é bom exemplo a sala de estar e o bar, com o requinte da sua decoração que tributa o seu passado ligado à produção de azeite, quer no piso superior, onde se encontram os quartos e as suites equipados com casa de banho privativa e uma decoração sóbria e elegante, mas essencialmente cheios de luz e com espaços panorâmicos de onde nos podemos deleitar com a paisagem circundante.Imperdível este espaço recém criado e que é desde já uma das melhores unidades turísticas da Serra da Estrela. A Casa do Lagar da Alagoa aguarda a sua visita.
Serviços:Mini bar, aquecimento, TV, telefone, desportos radicais, passeios a pé e estacionamento privativo.  Nº Quartos: 9 Capacidade: 18 

Informações e morada : 
E.N. 232, Km 73, Vale de Amoreira, 
6260-403 Manteigas
Tel: 275 487 024 / Fax: 275 487 026
www.casa-lagar-alagoa.com / geral@casa-lagar-alagoa.com

Casa Lagar Alagoa

Casa da Quinta do Conde

A Casa do Olival da Quinta do Conde situa-se na Quinta do Conde, a 3 km da capital do Concelho, Gouveia. Desfrute de uma estadia confortável, um momento de privacidade e agradavelmente enquadrado no meio natural envolvente. Conte com 28 hectares que alojam um projecto de agricultura biológica e de turismo rural. Próxima de Gouveia, a Quinta é uma preciosidade porque tem um espaço natural diversificado e uma atmosfera harmoniosa e sossegada. Da quinta vislumbra-se a Serra da Estrela que encerra paisagens naturais de inigualável beleza, é um local privilegiado para quem gosta da Natureza.  A Casa da Quinta do Conde combina a traça tradicional com a decoração moderna, proporcionando elevados níveis de conforto em pleno campo. É constituída por sala de estar/jantar, jardim, aquecimento central, bicicletas, aceita animais, internet Wi-Fi. Possui 2 quartos para 4 pessoas. 

Informações e morada : 
 Quinta da Caramuja, Lda
Apartado 33, 
6291-909 Gouveia
Tel: 351 238 496 473 / Fax: 351 238 494 959
www.caramuja.pt / geral@caramuja.pt

Casa da Quinta do Conde


Casa da Moreia

Situa-se na aldeia do Sabugueiro, no concelho de Seia, é a aldeia mais alta de Portugal Continental (1.100m altitude) e encontra-se em pleno Parque Natural da Serra da Estrela.
A Casa da Moreia é uma unidade que se insere dentro do conceito Natureza de Turismo em Espaço Rural - Casa de Campo. Edificada na primeira metade do séc. XX, reconstruida a partir das técnicas e dos materiais tradicionais, acolhendo o conforto e serviços dos tempos modernos, a casa oferece uma tranquilidade característica de uma casa tipicamente beirã.
Possuí aquecimento central, quartos com WC privativo e LCD, salão com lareira, bar, cozinha equipada, garagem, churrasco e pátio exterior, tem 5 quartos para 10 pessoas.

Informações e morada : 
Travessa do Outeiro, n.º 3 
6270-151 Sabugueiro
Tel: 961 951 167 / Fax: 961 951 167
info@casadamoreia.com / www.casadamoreia.com

Casa da Moreia